13 de ago. de 2010

" SUBITO CALOR "

Faz frio na terra
mas eu sinto, um calor, invadir-me
e a minha imaginação, voar
nas asas do pensamento
Ri-o de contentamento
E vou atrás...
Do tempo
Corro velozmente
tentando agarrar...
As memórias,
que o tempo, guardou
e tentar, descrever
Aquelas, histórias, de encantar
Sedutoras, inebriantes,
mesmo, depravadas
E foi assim...
Que te toquei, pela, primeira, vez
Com toda a ilusão
de um sentir
E foi assim, que me tocaste
como se eu fosse uma flor
que não se podia, machucar
mas, sim, em ti, desabrochar
Assim foram...
As nossas horas de amor
Desfrutei de ti
Saciaste-te de mim
Unimo-nos...
Como um vulcão em erupção
Desejo
Loucura
Tesão
Tudo envolto
de uma ternura
que enriquecia, os sentidos
e a sedução, pairava, no ar
e nos dávamos,
porque, nos queríamos, dar
Mas a desintegração, surgiu
E este sonho, logo, fugiu
Sem sequer, existir
Nunca, ninguém, ouviu falar dele
Nunca, ninguém, o viu...
Malfadado, sonho meu
que persiste, em me, atormentar
nesta, linda, forma de amar
Quero fazer de ti...
O meu príncipe...
Mas só existes
nos contos de fadas
Quero fazer de ti...
O deslumbramento
de um acto de amor
vivido na plenitude
no êxtase...
Na volúpia...
De um sentir, mesmo depravado
de tudo fazer, apesar de ser pecado
Mas pecado é...
Não viver
Não sentir
Não dar
Não receber
Pecado é...
A hipocrisia de um sentir
Mentira...
Não digam que estou louca
porque, simplesmente, estou, rouca
de tanto, gritar
Quero Amar!

AUTORA: LOURDES S.

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