19 de ago. de 2010

" EFÉMERA SOLIDÃO "



Não consigo escrever...
Palavras, provindas da alma.
Rasgo folhas e folhas, rabiscadas, mas, sem sentido, enquanto, rebusco no meu eu, o que se passa comigo.
Morri ontem, no crepúsculo da tarde.
Caminhei vagarosamente, na rua da saudade, porque, tu, vieste à minha memória.
Senti amor...Ama-me. Deixa para trás o tempo que já passou, e, inebria-me com teu cheiro.
Continuo a caminhar, só vendo, minha sombra, no cair da noite
Tenho a solidão por companhia, e, a alma, vazia de ti.
No silêncio, rasgo gritos, e, saudade.
E, a lágrima cai...
Nesta, efémera, solidão!
AUTORA: LOURDES S.

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