14 de ago. de 2010

" CALA-TE "

CALA-TE!
Não machuques, ouvidos rebeldes
Nem firas, olhos tenebrosos
Num olhar, maldoso e perverso
É assim que eu sou
Um grito, em verso!
Um, ser simples, mas, verdadeiro
Cala-te!
Para muitos, o que conta é o dinheiro
A fama
As posições sociais
Corpos de manequim
Estatutos
Aparência
FALSIDADE!
Mas, quando a pena desliza
Num acto, ávido e sublime
Lá vem o tumulto
E, as falsas morais
Ai, se tu fores capaz
E, ousares, publicar
Poemas, jorrados de sentires
Ou imagens, um pouco atrevidas
É melhor, saíres.
Porque, a poetiza é condenada
Sem, julgamento
Mas, longe de mim, dizer
Que a pouca vergonha é admitida
Será inocência minha...
Querer viver num mundo melhor?
Acreditar, enfim, que, todo ser humano...
É livre!!!
Não calem a minha voz
Chorem...
Sim, chorem de vergonha
Porque, tentaram, calar a boca
À POETIZA
Mas, sempre de cabeça erguida
A minha caneta, desliza!

AUTORA: LOURDES S.

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