Ouso, deslizar a pena
No, que eu, julgo, ser
Um acto, sublime
De, um sentir
Sem me aperceber
Avanço, sem olhar
Para a letra, transcrita
E vou gritando,
Silenciosamente
O que, minha, boca
Não, se atreve, a dizer
Nem eu própria, leio
O que escrevo,
Enquanto, escrevo
Somente, sinto.
Inocentemente, o faço
Não, só, por, fazer
Mas, sim...
Num, meditar
Inaudito...
Que, guardo, no fundo...
De, mim, mesma
Entrego-me,
De alma e coração
A todos os Poemas
Histórias...Sonhos
E vou rasgando
Fragmentos, da minha, alma
Que, envolvo...
Muitas, vezes, em magia
Não, reparo, sequer
Que a minha, escrita
Pode ferir,
Susceptibilidades,
Corações ou mesmo,
Dignidades
Não é esse, o meu, intuito
Bem, pelo, contrário...
Muitas das vezes...
Quero elogiar...
Ou, silenciosamente
AMAR
Por isso, peço...
Um, perdão, sentido
Se, as minhas, letras
Os meus, sentimentos
Feriram, algum, AMIGO(A)
PERDÃO!
Agora, sim...
Cai, uma, furtiva, lágrima!
AUTORA: LOURDES S.
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