13 de ago. de 2010

" CONSTERNAÇÃO "

Tinha, tanta,
Tanta, saudade
Que, nem eu, sei
Quantificar, a saudade
E, então, guardei-a
Principescamente,
Num, castelo
O castelo...
Que é, o meu, coração.
Os dias, chegavam
As, noites, passavam
E a saudade, cada vez, maior
Fazia, enriquecer
E reluzir...
O meu, castelo
Mas...
Num, fragmento de segundo
Aquele, este,
Imponente, monumento
Desmoronou-se
E a alegria
Que eu, sentia
Transformou-se
em lágrimas
Olho, tristemente
O mesmo...
Só, ruínas, me, cercam
E, a saudade, que é feito, dela?
Esbateu-se, na água, salgada
Que, tira, o rímel,
Que, ainda, tenho
Nas, minhas, pestanas.
Hoje, até me, tinha, pintado
Meus, olhos, estão turvos
Ardem-me...
Não, posso, ver, as letras
Vou lavar a cara!
Cheguei,
Mas, silencio-me
Não consigo...
As, lágrimas, travar
Por, isso, este, poema,
Vou, finalizar.

AUTORA: LOURDES

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