A ternura de um sonho
nunca vivido
mas sempre, sonhado
Sonho que se foi
como o vento
em desalento
que revoltado, se debate
em tormenta
contra tudo e todos
contra rochas,
penedos de solidão
Melodias inventadas
Noites, acordadas
Dias, esmorecidos
Esmiúço teu corpo
como se fosse...
O ventre de minha, mãe
Galgo em teu peito
como se fosses...
Aquele cavalo, branco,
imponente
E eu,
Como cavalo, preto, feroz
Faço da tua...
A minha, voz
Bebo da tua boca,
saciando a minha sede
e sonho
Sonho...
Com a ternura de um sonho
Nunca vivido,
mas sempre, sonhado!
AUTORA: LOURDES S.
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