"Existem várias teorias relativas à origem de São Valentim e à forma como este mártir romano se tornou o patrono dos apaixonados. Uma das histórias retrata o São Valentim como um simples mártir que, em meados do séc. III d.C., havia recusado abdicar da fé cristã que professava. Outra defende que, na mesma altura, o Imperador Romano Claudius II teria proibido os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. Um sacerdote da época, de nome Valentim, teria violado este decreto imperial e realizava casamentos em sigilo absoluto. Este segredo teria sido descoberto e Valentim teria sido preso, torturado e condenado à morte. Ambas as teorias apresentam factores em comum, o que nos leva a acreditar neles: São Valentim fora um sacerdote cristão e um mártir que teria sido morto a 14 de Fevereiro de 269 d.C."
Dia dos namorados
Hipocrisia!?
Que é feito do namoro
Em, tantos, casamentos
Ou uniões, de dois seres
Caídos na rotina, de um viver
Noutros...
Em que é só sofrer
E ainda outros
que é só falsidade
Como seria lindo...
O namoro, continuar a existir
Na decadência
No precipício, da vida
Nas intempéries...
No silêncio, que cada um, faz
à sua maneira.
Mesmo, de cabelos brancos
continuar, de mãos unidas
Sem namoro...
Sabemos, que estamos sós
mas quantos de nós...Vós...
Deseja, ter um, namoro, assim
Saudade, de um pequeno, gesto
Ambição de uma, alma, sofrida
que nesse dia...
É mais, sentida
Jantares românticos
à luz de velas
Romantismo, a aflorar, a pele
e as sensações, belas
como uma noite, perfeita
Declarações de amor
Juras de fidelidade
Promessas vãs...
que o tempo, esquecerá
Paixões
Que o vento, fará esvoaçar
Arte de amar...Numa noite
Uma noite, que poderá
não ser mais
do que, uma noite, de hipocrisia
Flores...De todas as cores
Rosas vermelhas,
Amores, encontrados
Mais tarde...
Os espinhos, marcados
nos dias, amargurados
de uma vivência
em que se esqueceu
que todos os dias,
deveriam, ser...
O dia dos namorados
Oh como até eu...
Daria, um pouco de mim
para ter, uma noite, assim
Mas nada de falsidade
ou de mera, hipocrisia
Uma conversa...Sincera, leal
e porque não com flores?
Também se pode dar
Uma flor a um(a) amigo(a)
E, sabem?
Muitas, conversas, cheiram muito, melhor
que o perfume das rosas
Daquelas, que só, nos oferecem
sem sentido...Só por vaidade
Um bom vinho
e um brinde
À nossa!
E quem sabe...
Se a calada da noite
é testemunha, de um beijo
que mesmo sem namorar
se dá, porque, se quer dar
se recebe, porque, se quer, receber
Sensações, trocadas
Num sentido, sem igual
Corações, também, cansados
e tristes...
Por não terem, no seu, fim
um dia, de namorados, assim.
AUTORA: LOURDES S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário