Deito-me na minha, cama
Resolvo, meditar...
Pensar em tudo, analisar
É uma missão muito difícil
mas, eu já, consegui, ultrapassar...
Missões, que à partida, quase, pareciam
impossíveis
Portanto eu QUERO
E vou conseguir...
Ultrapassar, ESTA.
Às vezes, na vida
naquela, em que julgamos
andar perdidas
Precisamos, de um, abanão
Uma, rajada, de vento
mesmo, que, ele
seja, um, vento, ciclónico
e depois, desse
Abanão
se o mesmo...
For dado, pela, pessoa, certa
nós... Ou por outra
Eu...
Cheguei à conclusão
que sou uma idiota.
Na vida, sempre, lutei, no dia a dia
e muita, das vezes, sem, forças
mas, consegui, sempre
levar este, barco...
A um, bom, porto
Entretanto...
de há, uns, tempos, para cá
senti-me, terrivelmente...
Sozinha
Triste
Diria, mesmo, abandonada
e pressenti, que o meu, barco, ia afundar
mas...
Numa, fracção, de segundo...
Surgiu, uma, tempestade, à minha, frente
Era, eu ou ela
Eu, lutei
mas, senti-me, fracassar
mas, não, cai, por completo
apesar, de me, sentir, sem, forças
E, quando...
Já, nem sequer, conseguia, escrever, mais nada
a não serem...
Gritos e lágrimas
Surgiu...
É...
Deixai-me, continuar, a falar
Como, estava, a dizer
Surgiu... Um, Sol
cheio de raios, de, luz, por todos, os lados
Parecia mais
Faíscas
Atiçando-me
Avisando-me
do meu, possível, naufrágio
Mas, esse, Sol
iluminou-me, demais
e eu senti-me
incandescente...
E revoltei-me
O sol, não podia...
Ter, tanto, domínio, sobre, mim
Falei, gritei, ofendi,
possivelmente, machuquei
mas, não era nada, disso,
que eu, queria, dizer
Mas, como, mortal, que sou
não, soube, exprimir,
o, que, minha, alma, gritava
e, então, pela primeira, vez, na vida
senti, que merecia, ser castigada.
Castigada, porque, me irei, contra a pessoa
que menos, merecia, a minha ira
TU
Tu, que surgiste, na minha, vida
vindo, numa, noite, triste e melancólica
Tu, que, com paciência, me ensinaste
a ler dentro, de mim, mesma
Tu, que constantemente,
me dás, força, para eu continuar
mas, de cabeça, erguida
e eu, parva, que fui
Gritei
Mas, sabem?
Não tive, razão, nenhuma
ou por outra...
Eu, estava, zangada, comigo
porque, não tenho, o direito, de
estar a sentir, o que sinto
Quando... Falo
Quando... Vejo
O meu Sol
Hoje, estou, a dizer tudo, de coração, aberto
mas é só hoje.
E porque, digo, isso?
Porque, vou guardar, dentro de mim
toda esta vivência
que acabou por ser
UMA VIVÊNCIA ABENÇOADA
Meu Sol...
conseguiu, dominar
aquele, cavalo preto, selvagem
" EU "
Aquela que não quer...
Mais, viver...
De Gritos, Sufocos e Mágoas
E a Meditação, continua...
Eu, sei...
Ou por outra
Agora, sei
Sinto-me, bem, comigo, própria
E isso, só depende de mim
Só tem a ver, comigo
Mas, foi, o meu, Sol
que me ajudou
Tudo, isto, tem a ver
com, aquilo, que, ele, me ensinou, a ver...
Em e dentro de mim
Só sei, que não, vou mais,
permitir a mim, própria...
Eu dizer...
EU QUERO
e nada fazer por isso
Eu dizer...
EU SOU
e deixar-me, ir sem, o ser
Eu dizer...
EU POSSO
E não, querer, saber...
Se posso ou não
Enfim...
A tal, viragem
Que, tenho, de fazer, na vida...
A tal missão...
Que, me propus, ultrapassar
É a vida
VIDA!
Tudo, aquilo, que eu, deixei, passar ao lado
Hoje...
Dei, beijos, nas minhas, plantas
Até, parece, que se riram, para, mim
devem ter pensado
...Disseram, umas, para as outras
Olha, olha...
Ta... Louca
Nunca, nos deu, beijos
Não...Não, estou, louca
Simplesmente, agora...
Tenho, consciência...
Que, assim, como, elas...
Eu, também, sou,
Filha da Terra
SOU FRUTO...DE MIM, PRÓPRIA
SOU FRUTO...DA MINHA, PRÓPRIA, ESCOLHA!
AUTORA:LOURDES S.
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