13 de ago. de 2010

" QUANDO A EPILÉPSIA..."




Quando a eilépsia nos bate à porta...
Marca a vida, da gente
Tocando o cérebro...
De quem mais amamos.
Quando a epilépsia
Toca a rebate...
Surge a ajuda sem arte
De querer...
Tudo parar
O mundo, mudar
A vida, modificar.
Do proibido, fazer...
Forma de vida!?
Nem pensar!
E, um coração de mãe
Explode de amor
Mas, também, de grande dor.
Ri...
Fala do assunto, sorrindo
Para tentar, fugir
À dor de tantas lágrimas
Brotadas em vão...
Que, só causam rugas de expressão.
Tenho o rosto marcado
Pelas negruras da vida
Tenho o coração dilacerado
Mas, tenho a ESPERANÇA
A FÉ, não, perdida
TENHO...
SOU...
UM GRITO DE MÃE

AUTORA: LOURDES S.!

UM POUCO DA REALIDADE

O que é a Epilepsia?
Qualquer pessoa pode sofrer um ataque epiléptico, devido, por exemplo, a choque eléctrico, deficiência em oxigénio, traumatismo craniano, baixa do açúcar no sangue, privação de álcool, abuso da cocaína (1 em cada 20 pessoas têm uma única crise isolada durante a sua vida).
As crianças mais pequenas podem ter convulsões quando têm febre; nestes casos, são chamadas "convulsões febris", mas não representam epilepsia.
Uma crise isolada também não é sinónimo de epilepsia.
Este termo apenas se emprega quando as crises têm tendência a repetir-se, espontaneamente, ao longo do tempo. A epilepsia afecta milhões de pessoas em todo o mundo, calculando-se que, em cada mil portugueses, 4 a 7 sofram desta doença.
Pode iniciar-se em qualquer idade, mas é mais comum até aos 25 e depois dos 65 anos.

Existem várias causas para a epilepsia,
pois muitos factores podem lesar os neurónios (células nervosas) ou o modo como estes comunicam entre si. Os mais frequentes são: traumatismos cranianos, provocando cicatrizes cerebrais; traumatismos de parto; certas drogas ou tóxicos; interrupção do fluxo sanguíneo cerebral causado por acidente vascular cerebral ou problemas cardiovasculares; doenças infecciosas ou tumores.

Quando se identifica uma causa que provoque a epilepsia, esta é designada por "sintomática", quer dizer, a epilepsia é apenas o sintoma pelo qual a doença subjacente se manifestou; em 65 % dos casos não se consegue detectar nenhuma causa, é a chamada epilepsia "idiopática".
Emprega-se o termo epilepsia "criptogénica" quando se suspeita da existência de uma causa mas não se consegue detectar a mesma.

Conquanto possa ser provocada por uma doença infecciosa, a epilepsia, ao invés de algumas crenças habituais, não é contagiosa, ninguém a pode contrair em contacto com um epiléptico.
Também, na maioria dos casos, não pode ser transmitida aos filhos: para que estes a possam herdar, a tendência para a doença já deve existir antes que uma pessoa sofra de epilepsia.

Alguns factores podem desencadear crises epilépticas:
mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar (alguns doentes têm ataques quando vêem televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas)
Privação de sono
Ingestão alcoólica
Febre
Ansiedade
Cansaço
Drogas ilícitas
Alguns medicamentos

Muito, ainda, posso, falar, sobre, este, assunto...
Mas, ficará, para outro blogue.
Hoje...
Estou cansada!
AUTORA: LOURDES S.

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