13 de ago. de 2010

"NÃO SOU JUIZ, EM CAUSA PRÓPRIA"

"NÃO SOU JUIZ, EM CAUSA PRÓPRIA"
Porque, me criticas?
Porque, me, acusas
sem me deixar,
hipótese, de defesa?
Não é que isso, para mim,
seja, importante...
Relevante, mesmo
pois, vou continuar,
a escrever
Conforme, sinto, penso...
Choco-te?
Porquê?
Por falar, verdade?
Não interpreto, papeis
mas, já, vesti...
A pele, de outros seres...
Homem, criança, mulher
Fera, escrava, sacerdotisa
Deusa...
Até, um doente,
em fase, terminal, eu, fui
Também, fui, morte
Quis, sentir, na pele...
O que outros, poderiam, sentir
e até, quem, sabe,
entendê-los, melhor
Mas, sou, sempre, eu
A mulher...
Que deixa deslizar a pena...
Num sentimento, sentido
Tu...
Que me lês...Condenas-me!?
Não será antes,
a falsidade, condenável?
A hipocrisia, do ser humano
que usa, subterfúgios...
De malvadez...Intolerância
Egoísmo, altivez...
Porque, te chocam
As minhas, palavras...
Eróticas
Sedutoras
Mesmo, por vezes,
Depravadas?
Na poesia, não há…Depravada(s)
Porque, condenas
a minha, escrita?
Eu, Sou, eu
E vou, continuar
a escrever,
O que sinto
Como, sinto...
Num, deslizar,
de pena, sublime
Quer, tu, gostes
ou não
Não és, obrigado(a)
A ler-me...
Vira, a página

AUTORA: LOURDES S.
29 Dezembro 2009

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