9 de ago. de 2010

" EU QUASE MORTO NUM DESERTO..... "

No fundo do vale
olho a montanha
vejo a minha, sombra
que surge, com os raios, de sol
que espreitam...
Constrangidos, na contraluz...
Sinto-me, só
envolvido, numa, solidão
silenciosa
De repente...
Vinda do nada...
Surges, tu
Nas tuas, palavras,
usas, uma sobranceria...
Inflamável
Refugiando-te,
no contra-senso
dos actos.
E, eu,
como, um, grito, de solidão
descarrego, em ti.
Agrido-te
Intitulo-te, sendo, um ser...
Dado a virtualidades,
a mundinhos, paralelos, de faz, de conta...
A fingir, onde, as pessoas, se refugiam, da vida real
mas, num ápice...
A contraluz...
Passou, a luz
e em, mim, penetram
os raios de sol...
Aquecendo, o meu, coração
Calmo, sereno...Respondo
ao teu pedido, de desculpa
Possivelmente...
Uma, forma...
De, também, eu, me, desculpar
A SOLIDÃO, ACABOU...
Pois eu, sei...
Que mesmo, longe...
Tu, estarás, presente.
E, eu...
Quase morto, num deserto...
E, com o Porto, aqui, tão perto

AUTORA: LOURDES S.

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