Quero escrever
Mas, nem sei, o quê
Quero rir,
Mas, nem sei, porquê
Quero, cantar, mas, não, posso
Pois, são, 4 da madrugada
E, acordava os vizinhos
Pronto, está bem, já sei
Enlouqueci de vez
AHAHAHAHAHAH
Deixem-me, dar, gargalhadas
Até, que, enfim, te vemos, rir
Olha, para o que me havia de dar
Antes de me deitar, olhei o espelho
E, disse, para a outra:
-Amo-te, és uma gaja, fixe.
És verdadeira
E, a verdade, dá-te, serenidade.
Boa noite, para ti.
Eu, vim-me, deitar
Mas, ai que porra, não consigo, dormir.
Só me apetece rir.
Até me sinto, mais leve.
Não, não bebi
Simplesmente, sinto-me, feliz.
Feliz pelo que sou.
Feliz, por quem, sou.
Feliz, pelo que tenho
Não sou rica de bens...
Mas, sou, milionária, no interior.
Não tenho riquezas...
Mas, possuo, uma grande fortuna
DOIS BOTÕES DE ROSA, que, tal, como, elas
Inalam um perfume, que inebria a minha vida.
Elas, sim, merecem, as minhas lágrimas
E, principalmente, o meu sorriso.
As minhas gargalhadas.
"Onde está a nossa mãe?"
É uma frase dura de ouvir e muito mais
Quando, a escutamos, com o coração
Mas, isso, às vezes, só o conseguimos, fazer
Quando, somos, subtilmente, chamados à razão
Numa simples, conversa, mas,
Muito rica no conteúdo, e,
Não, com, qualquer pessoa
Nem, com, uma pessoa, qualquer.
Aí..
Surge um grito de alerta
Um exame de consciência
Uma meditação
Ao longo do caminho
Perdoamos aos outros, tantos, erros
Outras vezes, temos de pedir perdão
Fazendo-o com honestidade e verdade
Porque a verdade, traz, Paz...Alegria
Mas, há sempre, alguma coisa, que possivelmente,
Não perdoamos, a nós, próprios
E, por isso, vamos, abaixo, com a dor
E, sucumbimos, na nossa própria, amargura.
Rodeamo-nos de tristeza, de nostalgia
Deitamo-nos com as lágrimas
E, nem, um novo amanhecer, faz
Com, que, nos levantemos, sem elas.
Deambulamos como zumbis
Calcorreamos, estradas de solidão
Caminhos, tortuosos de dor e paixão
Tempestades de gritos, sufocados
Temporais de dúvida
Vulcões de mágoa
Tsunamis de desespero.
Quando um punhal nos atravessa o coração
Perdemos as forças e a razão
Mas, aí...
Vem o alerta, através, de vozes
Que fazem, estremecer, a alma
E, então, olhamos o espelho
Vemos as nossas virtudes e defeitos
Como, seres, livres
Livres como as aves que voam, felizes, no firmamento
E, constatamos, que a simplicidade, de um ser
Pode ser comparada, a uma, flor de lis
Ou a um simples lírio do campo.
Meditamos nas palavras
As mesmas, são, como o vento
Devemos, estar, sempre, atentos, à sua direcção.
Por isso, hoje, só me apetece rir
Eu quero!
Eu posso!
Eu acredito!
Eu sou feliz!
Porque...
Só, EU, tenho, a chave da porta, e, ela, é estreita!
AUTORA: LOURDES S.
19 Abril 2010
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