17 de nov. de 2010
" ECOS DE MIM "
Ecos...
Ecos de mim
Na noite
Neste grito sem fim
Ecos...
De uma saudade
Na solidão
De uma verdade
Ecos...
De um pranto
Em surdina
De uma voz
Ecos...
Ecos de um trovão
Que abala
O meu coração
Ecos...
De um lamento
Em sofrimento
Ecos...
Na busca
De um amor, assim
Ecos...
Ecos de mim!
AUTORA: LOURDES S
" NA TUA MÃO "
" O SILÊNCIO DE UM GRITO "
Deixa-me fazer de ti
Um soneto
E em ti tocar
Uma sonata
Deixa-me escrever em ti
Um verso
E no teu corpo passear
Como um Universo
Deixa-me chorar
No teu colo
E abraça-me as lágrimas
Que grito
Deixa-me gritar
Nos ecos do silêncio
Em que me perco
Nestre meu verso
Deixa-me...Deixa-me
Neste grito do silêncio
Onde o silêncio grita
Os ecos de uma saudade
AUTORA: LOURDES S.
" O OUTONO E A MINHA CIDADE "
Fecho os olhos
Apetece-me deitar neste prado de fantasia
Onde a tela se pinta numa mistura
Em aguarelas de castanhos, amarelos e vermelhos
É assim este Outono em que me deito e descanso
E no imaginário, busco o fogo que minha alma consome
Num inventar de emoções
Num turbilhão de sensações
Ao longe ouve-se o tradicional homem
Quentes e boas...ó senhora são só 2 euros
Venha comprar
Aquele cheirinho inebriava-me
Vagarosamente, meus passos escutam-se sobre as folhas já caídas
E debruçadas nas pedrinhas da rua
Calçada?
Nem vê-la de tão cinzenta e triste
Olho este chão...Ai que saudade da minha velha calçada à portuguesa
Quis recuar, mas aquele cheirinho...
Chamava por mim
Já de cartuchinho na mão, sento-me nesta cadeira fria
Olho a minha cidade, através de uma avenida que outrora já foi bonita.
Trazia nos olhos as flores de Maio
E os beijos dos enamorados
E naqueles bancos
Quantos idosos cansados
Respiravam um pouco de ar
E sorriam aos jardins perfumados de outrora
E a noite...
Oh a noite vibrava no esplendor do luar
Quantas declarações de amor
E cartas escritas ao vento
Nas folhas que não eram precisas, inventar
E eu agora, quedo-me a pintar a minha cidade
Nesta tela de um emaranhado de vontades
De luzes cintilantes
De cores cinzentas
De vazios
De Nadas
AUTORA: LOURDES S.
" PERDÃO MEU SENHOR "
Perdão meu Senhor...
PERDÃO!
Porque TU bateste à minha porta
E ela estava fechada
Mas eu...
Eu um dia, cabisbaixa
Cansada da vida
Do dia
Da noite
Desta vida, desgraçada
Passei pela TUA casa
E reparei
Mesmo sem querer, reparar
Que a tua porta
Estava aberta
Ouvi entoar
Cânticos de louvor
Mas, eu sempre te dei graças oh meu Senhor!?
Cresci num leito católico
Ensinaram-me a acreditar em Jesus
A rezar aos Santos
Às Alminhas
À Virgem Maria
Ao Divino Espírito Santo
Ai como eu acreditava em toda esta verdade
Fui baptizada sem ser ouvida ou achada
Ainda era um bebé
Hoje, tenho 52 anos
E já não sei o que sou
Pois...
Aquela porta aberta tanto chamou
Que por fim, me encontrou
Um dia...
Um dia, sem pedir licença, entrei
Já disse...Lembram-se?
A porta estava aberta
Não era como a minha
Que tantas trancas tinha
Jesus teve um propósito para mim
E eu sem me aperceber
Não LHE dei tréguas
Lutei inconscientemente
E quase perdendo a razão
O senso
E, nem me lembrando, já...
O que era boa disposição
Desesperada, sofrida
Alma amargurada
Enegrecida
Desventurada, desfalecida
Sem esperança
Só dor
Dor...Dor...Tormento
Padecimento
Sofrimento
Sem sonhos
Uma alma empobrecida
Estava ali a um canto
Escutando o Louvor e toda a canção
De repente...
A PALAVRA
Hoje, sei
A PALAVRA DE DEUS
Mas naquele dia parecia que falavam para mim
E tudo se iluminou
Mas como?
Nem sequer me conheciam
Nada sabiam de mim
O que eu era
Quem eu era
O que fazia ali
Ah...
Isso também nem eu sabia
Depois...
Depois, saí um pouco tonta
Mas a pensar
Gostei de estar aqui.
Os dias passaram
As horas voaram
E tantas vezes vi aquela porta
Ah que alegria
Sempre aberta
Mas eu passava e não entrava
Quantas vezes fiquei à porta
Escutando os louvores
Louvores a Jesus
Ai que alegria ía naquela casa
Mas eu...
Eu ficava à porta, entristecida
Outras vezes, do outro lado da rua
Parecia que tinha vergonha que algum vizinho me visse ali
A escutar o que os outros, diziam
Eu queria entrar, mas algo me impedia
E então, ficava ali, triste e amargurada
Mas, sempre a ouvir a palavra
Conselhos, mandamentos
Cânticos, louvores a Cristo
Tudo era perfeito
Numa perfeição que eu não tinha
Mas também não conhecia
Tanta alegria...Tanta felicidade
Ai como eu queria...Só um pouco desta verdade
Um dia...
O destino traiu-me
Oh ABENÇOADA TRAIÇÃO!
Comecei a ouvir um piano tocar
Quando por ali passava
Tentei saber...Cuscar...Indagar
Mas, será uma escola de música?
Todos os sábados, quando ia ao pão
Comprar pão à padaria da esquina
Aquele piano chamava por mim
E fazia-me recordar o meu sonho
Este sonho que não tem fim.
Sabem meus queridos?
Desde menina e moça que
um dos meus maiores sonhos é ser pianista
Toco um pouco, mas até o ser.............
Não aguentei
O fogo dentro de mim
Um dia bati à porta e perguntei à jovem que me atendeu
Se podia falar com quem mandava, naquele lugar
Tristemente ouvi dizer que a pessoa que mandava estava ocupada a dar aulas
Agradeci e disse que voltava mais tarde, mas não voltei.
Esta história repetiu-se por várias vezes
Muitos sábados
Mas um dia...
Um dia eu disse para mim mesma
Não vou sair daqui, sem falar com o Zé Carlos
Vêem?
Até já sabia o nome de cor da pessoa com quem tinha que falar
Pois por diversas vezes me disseram que era só com ele.
Esperei...Esperei...Esperei
E de repente, surgiu à minha frente, quem eu esperava
Abençoada espera
Jesus tinha um propósito
Afinal usou o piano
O meu sonho
Para que eu
Me entregasse a ELE
Tanto busquei o amor
O Divino amor
E só NELE o encontrei
Sabem amigos?
Sem interesses
Só Ele me acha um ser especial
Só Ele me ama como eu sou
Um ser imperfeito, mas cheio de amor
Por isso, hoje...
Me prostro a Seus pés
Porque de joelhos
Só aos pés do meu Senhor
E...
E Lhe peço, humildemente e de coração aberto
PERDÃO!
Perdão meu SENHOR
Perdão pelo Teu sofrimento na cruz, devido aos meus pecados
Nunca saberei o quanto os mesmos te custaram...No sofrer
Perdão!
Perdão porque tantas vezes bateste à minha porta
Fechada...Trancada
Obrigada meu Senhor
Tu que és o Rei do Universo
O dono do meu coração
Obrigada
Por tudo o que tens feito na minha vida
Obrigada
Porque não tive que bater à TUA porta
Porque ela está sempre aberta
Obrigada...Obrigada
Por em amor...E, com amor
Sempre me receberes
AUTORA: LOURDES S.
" OH MEUS OLHOS "
Oh meus olhos que não sois meus
Mas que fecho, como se fossem
Oh meu corpo
Cansado
Inerte
E frio
Que é teu
E não meu
Mas que embrulho
Numa múmia
Com todo o respeito
Com todo o amor
Como se de mim se tratasse
Como se em mim gritasse
Ai...
Dá-me um pouco de amor
AUTORA: LOURDES S.
Mas que fecho, como se fossem
Oh meu corpo
Cansado
Inerte
E frio
Que é teu
E não meu
Mas que embrulho
Numa múmia
Com todo o respeito
Com todo o amor
Como se de mim se tratasse
Como se em mim gritasse
Ai...
Dá-me um pouco de amor
AUTORA: LOURDES S.
" OH MEUS OLHOS "
Oh meus olhos que não sois meus
Mas que fecho, como se fossem
Oh meu corpo
Cansado
Inerte
E frio
Que é teu
E não meu
Mas que embrulho
Numa múmia
Com todo o respeito
Com todo o amor
Como se de mim se tratasse
Como se em mim gritasse
Ai...
Dá-me um pouco de amor
AUTORA: LOURDES S.
Mas que fecho, como se fossem
Oh meu corpo
Cansado
Inerte
E frio
Que é teu
E não meu
Mas que embrulho
Numa múmia
Com todo o respeito
Com todo o amor
Como se de mim se tratasse
Como se em mim gritasse
Ai...
Dá-me um pouco de amor
AUTORA: LOURDES S.
" MEU ADORO MESTRE "
Meu adorado e inesquecível mestre
Teus dias consagrados
Em estudos abençoados
Numa forma de viver
Pouco ou nada, padecer
Era este o teu ensino
Querida filha
Dizias-me tu
Estuda...Estuda...Estuda
Para mais tarde seres alguém
E com um canudo na mão
Jamais te farão frente
Nem te julgarão
Como um ser, indiferente
Mas, eu, meu mestre
Não quis saber
Quis ajudar-te no teu padecer
Não éramos pobres, não
Assim dizia o zé-povinho
Mas mesmo assim, fui trabalhar
Para ajudar meu pai, coitadinho
Nesta labuta infernal
Em que por vezes
O tempo, nos julga mal
Mais tarde torci a orelha
E hoje, não há solução, afinal
Já não deitava sangue
Conforme, tantas vezes me disseste
Tratada abaixo de cão
Muitas vezes me lembrei
De teus conselhos
E tantas outras, tanto chorei
Sei...
Meu querido mestre
Dei-te um desgosto
Hoje poderia ser doutora
Ou quem sabe professora
Mas...
Sou simplesmente
Uma gata borralheira
Sem Dr., sou conselheira
De um posto, não criado em vão
Sabes meu mestre?
Sou uma mão estendida
Coração aberto
Alma sofrida
Mas a todos dei meu amor
Também lágrimas
Sorrisos
Muitos
Lamentos escondidos
Num abraço
Terno e sem dor
A todos amei
A todos, amo
Foi este o meu doutoramento
Que me ensinaste numa tarde
Numa manhã
Onde o lamento
Repugnou o sofrimento
Tu me ensinaste a ser doutora
Sim meu mestre
Doutora do amor
Ama minha filha
Ama muito
Vês?
Vês aquele outro?
É o reflexo do espelho
És tu própria!
Ama
Ama aquele
Como se fosses tu
Vês suas dores?
Atenuas
Nem que seja com um abraço
Um queixume
Um cansaço
Mas, sorri
Ama...
Ama muito
Mesmo que saibas
Que sintas
Que não te amam a ti
Foi este o legado
Que tu me deixaste
Meu mestre
Meu professor
Meu doutor da vida
Foi este o legado
Antes da tua partida
Hoje...
13 De Novembro
De uns anos atrás
Recebi com dor
A tua partida
Mas cantei
Aos anjos com louvor
Sem dor...A despedida!
Não um adeus
Meu querido, adorado
E, inesquecível mestre
Mas sim, um até breve
Um dia...
Deixarei este mundo cruel e agreste
Para me encontrar contigo...
MESTRE
Nesse teu mundo, CELESTE!
Aí sim
Serei julgada
E quem sabe condenada
OU NÃO
Pelos meus actos de ontem
De hoje
De amanhã
Mas, para sempre, sorrirei
E finalmente
No teu colo
Meu adorado mestre
Eternamente, adormecerei!
AUTORA: LOURDES S.
Teus dias consagrados
Em estudos abençoados
Numa forma de viver
Pouco ou nada, padecer
Era este o teu ensino
Querida filha
Dizias-me tu
Estuda...Estuda...Estuda
Para mais tarde seres alguém
E com um canudo na mão
Jamais te farão frente
Nem te julgarão
Como um ser, indiferente
Mas, eu, meu mestre
Não quis saber
Quis ajudar-te no teu padecer
Não éramos pobres, não
Assim dizia o zé-povinho
Mas mesmo assim, fui trabalhar
Para ajudar meu pai, coitadinho
Nesta labuta infernal
Em que por vezes
O tempo, nos julga mal
Mais tarde torci a orelha
E hoje, não há solução, afinal
Já não deitava sangue
Conforme, tantas vezes me disseste
Tratada abaixo de cão
Muitas vezes me lembrei
De teus conselhos
E tantas outras, tanto chorei
Sei...
Meu querido mestre
Dei-te um desgosto
Hoje poderia ser doutora
Ou quem sabe professora
Mas...
Sou simplesmente
Uma gata borralheira
Sem Dr., sou conselheira
De um posto, não criado em vão
Sabes meu mestre?
Sou uma mão estendida
Coração aberto
Alma sofrida
Mas a todos dei meu amor
Também lágrimas
Sorrisos
Muitos
Lamentos escondidos
Num abraço
Terno e sem dor
A todos amei
A todos, amo
Foi este o meu doutoramento
Que me ensinaste numa tarde
Numa manhã
Onde o lamento
Repugnou o sofrimento
Tu me ensinaste a ser doutora
Sim meu mestre
Doutora do amor
Ama minha filha
Ama muito
Vês?
Vês aquele outro?
É o reflexo do espelho
És tu própria!
Ama
Ama aquele
Como se fosses tu
Vês suas dores?
Atenuas
Nem que seja com um abraço
Um queixume
Um cansaço
Mas, sorri
Ama...
Ama muito
Mesmo que saibas
Que sintas
Que não te amam a ti
Foi este o legado
Que tu me deixaste
Meu mestre
Meu professor
Meu doutor da vida
Foi este o legado
Antes da tua partida
Hoje...
13 De Novembro
De uns anos atrás
Recebi com dor
A tua partida
Mas cantei
Aos anjos com louvor
Sem dor...A despedida!
Não um adeus
Meu querido, adorado
E, inesquecível mestre
Mas sim, um até breve
Um dia...
Deixarei este mundo cruel e agreste
Para me encontrar contigo...
MESTRE
Nesse teu mundo, CELESTE!
Aí sim
Serei julgada
E quem sabe condenada
OU NÃO
Pelos meus actos de ontem
De hoje
De amanhã
Mas, para sempre, sorrirei
E finalmente
No teu colo
Meu adorado mestre
Eternamente, adormecerei!
AUTORA: LOURDES S.
" ABENÇOADO VENTRE DE MINHA MÃE "
Não!
Não nasci no hospital
Mas, naquela casa
Em frente a um matagal
Gritei...
Ai como gritei
Ainda, no ventre de minha mãe
Implorei...Implorei-lhe
Não! Não me tires daqui
Não quero ver
Este mundo cruel
Feito de mel
Mas com sabor a fel
Não!
Deixa-me estar no aconchego
Deste manto celestial
Não quero ver o mundo
Desta forma...
Feito animal
Mas...
Num suspiro, nasci
E, hoje...
Feita mulher
Já sem longas tranças pretas
De sonhos desvanecidos
Histórias...Memórias
.....Desfeitas
Eu grito por ti
Oh minha mãe
Não!
Não me tires de teu ventre
Oh mãe abençoada
Mas, hoje tristemente
Eu vivo uma vida
Desgraçada
Oh mãe...
Deixa-me ficar assim
Aconchegada a ti
Não puxes
Não gemas
Não grites
Não quero sair
Para este inferno
Quero continuar vivendo
Num suspiro...
Sofrendo
Mas...
Estar protegida
Pelo teu manto
Manto sagrado
Eternamente, pelo Céu abençoado
O meu lar
Meu doce e maravilhoso lar
Que é o teu ventre
Oh minha mãe
Por favor, deixa-me aqui ficar
Assim...
Sossegada...Em Paz
E, nunca...
Nunca, chorar
Porque me desprendi de ti
Oh minha mãe!
AUTORA: LOURDES S.
Não nasci no hospital
Mas, naquela casa
Em frente a um matagal
Gritei...
Ai como gritei
Ainda, no ventre de minha mãe
Implorei...Implorei-lhe
Não! Não me tires daqui
Não quero ver
Este mundo cruel
Feito de mel
Mas com sabor a fel
Não!
Deixa-me estar no aconchego
Deste manto celestial
Não quero ver o mundo
Desta forma...
Feito animal
Mas...
Num suspiro, nasci
E, hoje...
Feita mulher
Já sem longas tranças pretas
De sonhos desvanecidos
Histórias...Memórias
.....Desfeitas
Eu grito por ti
Oh minha mãe
Não!
Não me tires de teu ventre
Oh mãe abençoada
Mas, hoje tristemente
Eu vivo uma vida
Desgraçada
Oh mãe...
Deixa-me ficar assim
Aconchegada a ti
Não puxes
Não gemas
Não grites
Não quero sair
Para este inferno
Quero continuar vivendo
Num suspiro...
Sofrendo
Mas...
Estar protegida
Pelo teu manto
Manto sagrado
Eternamente, pelo Céu abençoado
O meu lar
Meu doce e maravilhoso lar
Que é o teu ventre
Oh minha mãe
Por favor, deixa-me aqui ficar
Assim...
Sossegada...Em Paz
E, nunca...
Nunca, chorar
Porque me desprendi de ti
Oh minha mãe!
AUTORA: LOURDES S.
" A FREGUESIA DA SAUDADE"
Ai que saudade eu tenho de ti
Minha freguesia de amor
E mesmo, pedaços de dor
E quantas vezes eu rezei
E também implorei
no mês de Nª. Senhora
E quando o padre esquecia
Lá ía a minha voz
AVÉ Maria...
E tremendo, julgando que não sabia
E um sorriso vindo do padre
Por o ter ajudado a dizer
AVÉ Maria
Oh...
Avé Maria
Cheia de Graça
Que alcanças meu seio
nesta bendita graça
E o padre
Daquela época
meu amigo
Ai como me lembro
De quantos almoços
E de quantos terços
Rezados
Cantados
No mês de Maria
E uma voz de tenor
Surgia
Na noite
Em esplendor
Por amor
Numa Ave Maria, sagrada
Consagrada
Na voz de meu pai
Oh...
Tristemente a morte o levou
Mas, para sempre, em meu coração
Vivo...
Eternamente...Ficou
AVÉ Maria
Cheia de Graça
o tempo tudo leva
Mas em mim
Para sempre, fica
Tua graça!
AUTORA: LOURDES S.
Minha freguesia de amor
E mesmo, pedaços de dor
E quantas vezes eu rezei
E também implorei
no mês de Nª. Senhora
E quando o padre esquecia
Lá ía a minha voz
AVÉ Maria...
E tremendo, julgando que não sabia
E um sorriso vindo do padre
Por o ter ajudado a dizer
AVÉ Maria
Oh...
Avé Maria
Cheia de Graça
Que alcanças meu seio
nesta bendita graça
E o padre
Daquela época
meu amigo
Ai como me lembro
De quantos almoços
E de quantos terços
Rezados
Cantados
No mês de Maria
E uma voz de tenor
Surgia
Na noite
Em esplendor
Por amor
Numa Ave Maria, sagrada
Consagrada
Na voz de meu pai
Oh...
Tristemente a morte o levou
Mas, para sempre, em meu coração
Vivo...
Eternamente...Ficou
AVÉ Maria
Cheia de Graça
o tempo tudo leva
Mas em mim
Para sempre, fica
Tua graça!
AUTORA: LOURDES S.
" MEMÓRIAS DE OUTRORA "
E, naquela casa, defronte aqueles bairros, que hoje existem
Em 1958...
Nasceu
Aquela menina e moça
Mais tarde, de longas tranças pretas
Transformadas
Num, hoje, de saudade
Saudade de tempos idos
De sonhos desvanecidos
De vontades imploradas
De memórias alargadas
Do sonho, chamado...
Vida
Nasceu...
Entre ais e lamentos
Mais tarde, sofrimentos
De uma memória esquecida
Ai quem me dera
Prolongar...
A vida!
E dizer...
Hoje, renasceu!
AUTORA: LOURDES S.
Em 1958...
Nasceu
Aquela menina e moça
Mais tarde, de longas tranças pretas
Transformadas
Num, hoje, de saudade
Saudade de tempos idos
De sonhos desvanecidos
De vontades imploradas
De memórias alargadas
Do sonho, chamado...
Vida
Nasceu...
Entre ais e lamentos
Mais tarde, sofrimentos
De uma memória esquecida
Ai quem me dera
Prolongar...
A vida!
E dizer...
Hoje, renasceu!
AUTORA: LOURDES S.
" QUERO GRITAR "
Quero gritar à minha cidade
Que estou triste
Por ver, tamanha tristeza
Onde está a calçada da rua à portuguesa?
Olho teu chão
Cinzento...Triste como breu
Nem jardins
Nem flores
Só bancos desnudados e seres
Cujos lamentos são ais
De um triste viver
Que é feito de ti oh minha cidade?
Tu que tantas vezes viste
E pressentiste
A minha verdade
E eu grito por ti
OH PORTO
Minha tão triste cidade
Grito lamentos
Silenciosos sofrimentos
Grito verdades
Ai...
Ai que saudades
Eu, tristemente, tenho de ti.
Oh Porto...
Que de ti é feito?
OH Porto
Neste contrafeito
Eu te grito
A minha saudade
SIM!
Nostálgica verdade
Que quero escrever
Na tua calçada
Bem à portuguesa
Que...
Jamais existe, nesta certeza.
Viva o Porto
E a sua tristeza!!!!
Quero gritar...
SIM...QUERO GRITAR
Um Porto
Este Porto
Na saudade
De uma certeza
E, num lamento, chorar
Este Porto, que é um Porto
Bem à Portuguesa
AUTORA: LOURDES S.
Que estou triste
Por ver, tamanha tristeza
Onde está a calçada da rua à portuguesa?
Olho teu chão
Cinzento...Triste como breu
Nem jardins
Nem flores
Só bancos desnudados e seres
Cujos lamentos são ais
De um triste viver
Que é feito de ti oh minha cidade?
Tu que tantas vezes viste
E pressentiste
A minha verdade
E eu grito por ti
OH PORTO
Minha tão triste cidade
Grito lamentos
Silenciosos sofrimentos
Grito verdades
Ai...
Ai que saudades
Eu, tristemente, tenho de ti.
Oh Porto...
Que de ti é feito?
OH Porto
Neste contrafeito
Eu te grito
A minha saudade
SIM!
Nostálgica verdade
Que quero escrever
Na tua calçada
Bem à portuguesa
Que...
Jamais existe, nesta certeza.
Viva o Porto
E a sua tristeza!!!!
Quero gritar...
SIM...QUERO GRITAR
Um Porto
Este Porto
Na saudade
De uma certeza
E, num lamento, chorar
Este Porto, que é um Porto
Bem à Portuguesa
AUTORA: LOURDES S.
" UM LAMENTO DE AMOR "
Na penumbra da noite
Onde o silêncio bate à porta
A alma grita
Porque sangra tanto o teu coração?
Porque chora num sufoco a tua alma?
Busco...
Busco a verdade de teus olhos
Que me fascinaram,
Me ofuscaram de lágrimas
Numa vontade de te querer
Busco na imperfeição de um ser
A perfeição de um pouco de amor
Mas às vezes o destino é cruel
E leva-nos a outra asa
Num silêncio ensurdecedor
Ficando eternamente, o grito da dor.
Ai quem me dera ter forças e capacidade
De agarrar o sonho reluzente que paira sobre mim
Quem me dera afagar teu rosto
E num pedido de perdão
Cobrir-te de beijos
De mimos
Como se os mesmos fossem pirilampos de um sentir
Ai quem me dera ser ousada...Atrevida
E nada comedida na minha vontade de te amar
Ai quem me dera
Sim, quem me dera chamar-te AMOR
Mas que fosse verdade
E não sonho nesta estada da vida
Onde o Céu chora comigo
As lágrimas de um amigo
Deixa-me ao menos,
Beijar tuas lágrimas
Ai quem me dera, AMOR...
Não ter chegado tarde demais
AUTORA: LOURDES S.
" TALVEZ..."
Talvez
Tu me pudesses acolher
No teu regaço
E me deixares adormecer
No cansaço
Talvez
Tu me pudesses aconchegar
No teu peito
E me beijares
Sem ser contrafeito
Talvez
Tu me pudesses envolver
E eu em ti me perder
Talvez
Tu me pudesses abrir os braços
E forte me abraçares
Só queria o teu abraço
Talvez...
Talvez tu, me pudesses amar
AUTORA: LOURDES S.
" VEM...LEVA-ME A DANÇAR "
Vem...
Leva-me a dançar
E chicoteia-me de beijos
E afagos de ternura
Leva-me a deslizar em ti
Nesta imaculada loucura
Vem...
Chama-me em prantos de sedução
E em gemidos agrestres
Ama-me com devoção
E o tango entoa
Levando-me à loucura
De me perder nesta fascinação
Vem...
Cobre-me de beijos
Carícias, abraços, quase perfeitos
Dança comigo e em mim
E eu te abraçarei
Num gesto sensual sem fim
AUTORA: LOURDES S.
" QUERO "
Quero gritar a fera que há em mim
Num misturar de letras
Onde as palavras se confundem
Entre o sonho e a realidade
Na chamada Utupia
Quem sabe, uma saudade
Quero deixar sair a fera
Desventrar-me a alma
Desnudar-me o corpo
INACABADO
AUTORA: LOURDES S.
Num misturar de letras
Onde as palavras se confundem
Entre o sonho e a realidade
Na chamada Utupia
Quem sabe, uma saudade
Quero deixar sair a fera
Desventrar-me a alma
Desnudar-me o corpo
INACABADO
AUTORA: LOURDES S.
" NOSTALGIA "
Hoje quero simplesmente encostar minha cabeça no teu peito e deixar-me adormecer
Quero escutar a chuva lá fora, mas sentir-me quente no teu afago
Quero poder chorar sem que ninguém me ralhe
Não quero sentir saudade de uma alma que me acalme
Não!
Não digas nada
Não me cortes a raíz ao pensamento nem queiras saber mais do que o que digo
Hoje...
Quero conversar contigo
Quero dizer-te que me sinto tristemente envolvida nas teclas deste piano
Que me levam à loucura do imaginar e sonhar
Sonhar que estou deitada no teu peito
Deixando-me levar pela ternura de um carinho
Hoje...
Hoje quero fazer do proibido, o meu sonho preferido
Não me apetece ser atrevida, erótica ou sedutora
Quero...Não ser um poema esquecido
Vem
Abraça-me nesta nostalgia imperfeita de amar
E segreda-me palavras meigas
Na arte do imaginar
Mesmo que não sejam perfeitas
Vem minh' alma desventrar
Terás, tu, olhos da cor do mar?
Não importa
Só quero que me deixes em ti deitar
E quem sabe, se para sempre
Neste sonho, adormecer
AUTORA: LOURDES S.
" GRITO "
Grito por ti em surdina
Num silêncio ensurdecedor
Invento-te em versos
E em prosas de dor
Faço de ti um soneto
Que a alma almeja
Escrevo-te num terceto
E a vista lacrimeja
Em versos te invento
Fazendo de ti meu lamento
Neste grito infernal
Quisera amar assim
Neste fogo dentro de mim
E jamais por ti gritar
AUTORA: LOURDES S.
" ALMA GÉMEA "
Ouço as tuas histórias de encantar
Mas, sinceramente, não as quero escutar
Não!
Enquanto estivermos a almoçar
Levo o copo à boca e saboreio o tinto
E mais uma garfada deste delicioso cosido à portuguesa
Sinto-me inquieta
O telefone não para de vibrar e sussurrar...LÊ-ME
Depois sorris, e mais umas linhas da história vais desvendando
E eu sinto uma vontade louca de te esbofetear
Mas fico-me pela vontade
Oprimindo dentro do peito
A minha forma de amar
Olho um espelho inventado por mim
E vejo o sorriso escondido de uma palhaça
Ela ri quando sua vontade é gritar
Gritar para que te cales
Quero ficar surda e não escutar as tuas aventuras
Não quero fechar os olhos e ver-te nos braços de outra
Navegando em corpos estranhos
Desnudados de preconceitos e pudores
Sussurrando palavras que poderiam ser minhas
Não alimentes minhas dores
Desventrando almas...Almas gémeas de um sentir
Mas que só se encontram, para sorrir no imaginário
Não me toques uma sonata de amor, dada a outras
Ai...
Esta Sonata era minha!!!
Não! Não!
Não me tortures com teus banhos de espuma
Nem com tardes quentes, deslumbrantes
Nas fragrâncias da sedução
Que um dia inventei
Mas, sem razão
Porque eu inventei-te na história da vida
Nesta em que ignoras o meu silencioso pedir
E me esfaqueias sem te preocupares
Com o que estou a sentir
Mas a dor, dói dentro do peito
E eu vagueio....
Proibindo as lágrimas de cair
Olho o mar e grito
Num grito silencioso
Sussurro os gemidos
Que as ondas segredam
Nesta saudade
Inventei-te no meu livro
E das lágrimas fiz o sorriso de uma palhaça
Neste palco, chamado vida
Afagas-me o rosto
Mas espetas uma lança no coração
Desta alma sofrida
Pouco importa se o pano desce
E a plateia aplaude
A Palhaça explode
Num grito de dor
NÃO!
Não quero escutar-te
Minha inalcançável...ALMA GÉMEA!
AUTORA: LOURDES S.
" ABRIR "
Só portas fechadas!
Hoje, quero...
Abrir as portas à vida!
Oh doce amor
tanto te quero
Sinto-te
mas, não te vejo
Envolves-me, no esplendor
sensual
de uma música, inebriante
Espiritualidade, envolvente
Quero somente...
Abrir as portas à vida
Quero amar, amando-te
No sonho...Realidade
Oh doce amor
Abraça-me
como se fosse, a última vez
mesmo, porque,
nem a primeira foi
Oh, cobre-me de beijos
feitos pétalas de rosa
Une tua boca à minha
e deixa-te deslizar, em mim
Deleita-te com meus lábios
Toca-me docemente
e enleva-me em teu ser
e deixa-me, em teu colo
permanecer...
Te dou abraços
no ímpeto louco de te beijar
minhas mãos, meigamente
tocam piano, no teu ser
Estou mesmo a ver
Acendes-te a lareira
para me receber
Fizes-te o jantar
e o vinho, está a decantar
E, eu entro
tremendo de frio
Faz frio na terra
Mas, ui, tá louco...
De robe vestido
aparentemente, nu por baixo
recebes-me, estendendo-me as mãos
e um largo sorriso
Olá! Vem!
Teus olhos
da cor do mar
olhando-me, profundamente
fazem-me sonhar
tal é a vontade
de sentir...Sentir-te
Hoje, quero festas
Afaga-me o rosto
os cabelos
e eu conto-te
meu segredo...
Ama-me, sem medo
Este medo, que por si, só
me impede de te amar
Mas, eu sonho
Continuo a sonhar
que tu, algures...Existes
E eu, quero-te alcançar
nesta solidão que persiste
Ai, como eu, te levaria...
À Lua
A Júpiter
A Plutão
Só...
Doçura
Ternura
Carinho
Ai, como tu retribuías
num êxtase, imaginado
Sentido, em fortes abraços
pernas, entrelaçadas
bocas húmidas e quentes
famintas de saliva
Duas línguas sôfregas
percorrendo o nada
e o tudo...
Neste momento
em que o desejo
toma conta de nós
em que o formigueiro
se transforma, em tesão
em vontade, de nos darmos
de nos envolvermos num...
De nos amarmos em pleno
Alma, coração e vida
As faúlhas, saltavam de alegria
e as vontades, guardadas
quase, que, eternamente
na minha, cripta
afloravam incandescentes
numa explosão plena...
De fogo e paixão
Loucos de emoção
Sussurro em teu ouvido
Kiduxooooooooo
Sussurras em meu ouvido
Kiduxaaaaaaaaaaaa
Assim, queria te amar
Assim, queria ser amada
Como esta música
que nos convida a sonhar
A receber...
A dar...
Tudo faria, para te envolver
numa louca sensação
nunca antes permitida
Doce, louca paixão
Ousara agora, possui-la
Abrindo as portas à vida
Dando-te, o meu coração
Afinal...Ninguém, quis jantar!
AUTORA: LOURDES S.
Hoje, quero...
Abrir as portas à vida!
Oh doce amor
tanto te quero
Sinto-te
mas, não te vejo
Envolves-me, no esplendor
sensual
de uma música, inebriante
Espiritualidade, envolvente
Quero somente...
Abrir as portas à vida
Quero amar, amando-te
No sonho...Realidade
Oh doce amor
Abraça-me
como se fosse, a última vez
mesmo, porque,
nem a primeira foi
Oh, cobre-me de beijos
feitos pétalas de rosa
Une tua boca à minha
e deixa-te deslizar, em mim
Deleita-te com meus lábios
Toca-me docemente
e enleva-me em teu ser
e deixa-me, em teu colo
permanecer...
Te dou abraços
no ímpeto louco de te beijar
minhas mãos, meigamente
tocam piano, no teu ser
Estou mesmo a ver
Acendes-te a lareira
para me receber
Fizes-te o jantar
e o vinho, está a decantar
E, eu entro
tremendo de frio
Faz frio na terra
Mas, ui, tá louco...
De robe vestido
aparentemente, nu por baixo
recebes-me, estendendo-me as mãos
e um largo sorriso
Olá! Vem!
Teus olhos
da cor do mar
olhando-me, profundamente
fazem-me sonhar
tal é a vontade
de sentir...Sentir-te
Hoje, quero festas
Afaga-me o rosto
os cabelos
e eu conto-te
meu segredo...
Ama-me, sem medo
Este medo, que por si, só
me impede de te amar
Mas, eu sonho
Continuo a sonhar
que tu, algures...Existes
E eu, quero-te alcançar
nesta solidão que persiste
Ai, como eu, te levaria...
À Lua
A Júpiter
A Plutão
Só...
Doçura
Ternura
Carinho
Ai, como tu retribuías
num êxtase, imaginado
Sentido, em fortes abraços
pernas, entrelaçadas
bocas húmidas e quentes
famintas de saliva
Duas línguas sôfregas
percorrendo o nada
e o tudo...
Neste momento
em que o desejo
toma conta de nós
em que o formigueiro
se transforma, em tesão
em vontade, de nos darmos
de nos envolvermos num...
De nos amarmos em pleno
Alma, coração e vida
As faúlhas, saltavam de alegria
e as vontades, guardadas
quase, que, eternamente
na minha, cripta
afloravam incandescentes
numa explosão plena...
De fogo e paixão
Loucos de emoção
Sussurro em teu ouvido
Kiduxooooooooo
Sussurras em meu ouvido
Kiduxaaaaaaaaaaaa
Assim, queria te amar
Assim, queria ser amada
Como esta música
que nos convida a sonhar
A receber...
A dar...
Tudo faria, para te envolver
numa louca sensação
nunca antes permitida
Doce, louca paixão
Ousara agora, possui-la
Abrindo as portas à vida
Dando-te, o meu coração
Afinal...Ninguém, quis jantar!
AUTORA: LOURDES S.
" SENSUALIDADE AO RUBRO "
Apetece-me, fazer de ti, um poema
E, nele tocar...
Uma Sonata de Amor
Olho para teus olhos
Mas...
Não estás aqui
Nem sequer, sei quem és
Ou será que sei?
Mas, se estivesse a teu lado
Sim, mas contigo, aqui a meu lado, estaria bem melhor
Quem sabe, se estarias melhor
Já começo com os meus devaneios
Passar os meus dedos nos teus cabelos
Sentir o teu rosto, encostadinho no meu
Morder suavemente os teus lábios
Já viste se eu passava a gostar, dos teus afectos?
Depois, desvanecias-te, como uma nuvem
E, possivelmente, nem adeus, me dizias
Mas, hoje, até que sinto falta, de uma companhia
Sinto falta, do calor de mulher, do cheiro do tacto, do carinho,
De, tudo
Acredito, bem sei o que isso é
Às vezes faz falta
Rir
Cantar
Amar
Partilhar
Enfim, tudo isso
Mas, queria/quero, mimos, hoje
Hoje, acho que ia por aí fora
Já estou, a imaginar-te, como estarias, vestida, qual a cor
De preto...
Gosto do vestido preto
Mas, a minha imaginação, anda sempre à frente
Ainda, está pior, que os meus pensamentos
Íamos no vestido...
Cabelos ao vento
Umas mordidelas, mas, suaves
Na orelha
Não passava disso!?
Nos pés
Mais...
Nos ombros
No pescoço
Lurdes meu amor
Simplesmente Lourdes
Simplesmente, linda, de vestido preto
Hoje, estou abusador
Eu, só escrevo, o que quero
Então não escrevas que...
Gostava de beijar os teus ombros
Descer suave
E, beijar
Imagina
Os teus braços, por baixo deles
Sei lá... Tudo mesmo
Espero, que não tenhas, escrito
A imaginação, continua, a falar com o sonho
Senti teu beijo...E, minha pele, ficou de galinha
Tal foi a suavidade
E, ternura do mesmo
Olhas-me
Teu olhar penetrante
Provoca-me os sentidos
Não desmaies
Já sei, o meu perfume é bom
Queria sentir, o teu perfume, natural
E, naturalmente, sentir o teu cheiro, o sabor da tua pele
O cheiro da pele feito incenso
O cheiro do desejo do querer
Do amar do sentir
Encostas-te a mim
Quero, beijar os teus lábios, macios, delicados
Descer suave, beijar o teu pescoço
Sinto tua respiração, ofegante
Vá calma...Para, grito, baixinho
Mas, tu...
Teimosamente, não paras
Puxas-me, contra ti, como se jamais
Me quisesses, largar
Deixa que eu me ajoelhe, à tua frente
Ajoelho-me à tua frente, encosto a minha cabeça, no teu colo
E, eu, faço-te mimos
Sinto a tua mão, na minha nuca, que, me empurra, contra ti
Estás de vestido, e, suavemente, sentes as minhas mãos
Sentes, como a minha, boca, a minha língua,
Percorre as tuas pernas, suavemente, até aos teus joelhos
Pedes para eu parar, mas, eu não consigo,
Porque, sinto, que as tuas mãos, me empurram, contra ti,
Contra o teu corpo
Então, eu paro, nos teus joelhos
E, beijo-os, suave...Pelo interior deles
PARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Deixa que suba só mais um pouco
Sentir o quanto são suaves, o interior das tuas pernas
Deixa que suba mais um pouquinho
Deixa que vislumbre, um pouco mais de ti... Do teu corpo
Da suavidade das tuas pernas
Quero subir, pelo interior delas
Sentir na minha boca o teu calor
Percorro, demoradamente, com a minha língua, o teu corpo
A esta hora, o vestido já desapareceu
E, eu, arranco-te a camisa
Esqueço-me dos botões...Foram-se
Quase, ainda, o sinto (vestido), por cima da minha cabeça
Quero subir mais um pouco. Diz-me que sim, que posso
Diz!
Silencio-me, mas...E,
De um salto, debruço-me, sobre ti
Deixa-me ser louco, dizes tu
Desenho teu rosto, com meus dedos
Toco-te ao de leve as orelhas
E, sussurro-te baixinho
Quero-te!
Olho teu peito...
E, dos teus pelos, faço uma manta de sedução
Enrosco-me em ti
E vou descendo
Acaricio-te os mamilos
Beijo, mordo, devagar
E, a minha língua, desliza na tua pele
E, vou descendo
Viro-te de costas
E, toco piano nas mesmas
Sinto-te arrepiar
E, mais ainda
Quando, a minha língua desliza, lentamente, até aos teus pés
Tentas virar-te de frente
Não quero, mas, tu és mais forte
Olhas-me profundamente
Nossos olhares encontram-se
Brilham...Faíscam
Como o brilho que eu sinto, ao me tocares
Aproximo, minha boca da tua
Mas, retrocedo
Ardes...
E, nesse fogo
Minha boca encontra a tua
As línguas procuram-se, como se quisessem, descobrir
Os segredos uma da outra
Salivas trocadas
Bocas unidas
Beijos dados no fulgor do momento
E, os sentidos unem-se, todos, numa melodia
Aproximas-te demasiado de mim
Perigosamente, perto
Tocas-me o sexo
E, eu vibro
Quero beijá-lo
Eu, respondo ao mesmo toque
Tento impedir-te
Deixa, sente a minha língua, percorrendo, bem por cima
Gemo baixinho
Quero que sintas, o calor da minha boca, por cima da tua cueca
Meus mamilos, erectos, chamam por ti
Sentes a minha língua, procurando, por ela
Suave... Desço-tas... Tiro-tas
E, tenho o teu sabor, do desejo, na minha boca
Incessante, percorro ela
De cima para baixo, com a minha língua...
Abrindo, suave, os teus lábios
Abarco teu sexo em minha boca, e,
Num frenesim, de movimentos...
Sinto-te gemer
Sinto o sabor do teu desejo na minha boca
Estamos no êxtase de uma loucura
Abres as pernas para mim
Minha boca, suga o teu desejo
Um vulcão quase em erupção
Quero sentir... Sugar o teu clítoris, e, suave, percorrer tudo
Até... Atrás te quero beijar, sentir
E, eu...
Quero dar-me, dar-te
Toda a plenitude, do meu ser
Do meu sentir
Voluptuosamente
Tocar em todo o teu ser
A minha Sublime Sonata de Amor
Trocamos afectos numa doçura
Inigualável, ternura
Loucura, erotismo, sensualidade
Desejo, tesão, vontades
Sim...
Vontade de amar e ser amada
Beija-me, carinhosamente, e,
Não me deixes acordar deste sonho
Afinal, estou viva!
E, a caneta, teimou em deslizar
Nesta folha branca
Nossos momentos
Imaginários é certo
Sonhados...
Mas, que, eternamente, serão
Os meus, os teus...
Os nossos momentos.
Quem sabe, até os teus
Que, me estás a ler
Mas, não tens coragem de admitir.
AUTORA: SERAPIÃ
E, nele tocar...
Uma Sonata de Amor
Olho para teus olhos
Mas...
Não estás aqui
Nem sequer, sei quem és
Ou será que sei?
Mas, se estivesse a teu lado
Sim, mas contigo, aqui a meu lado, estaria bem melhor
Quem sabe, se estarias melhor
Já começo com os meus devaneios
Passar os meus dedos nos teus cabelos
Sentir o teu rosto, encostadinho no meu
Morder suavemente os teus lábios
Já viste se eu passava a gostar, dos teus afectos?
Depois, desvanecias-te, como uma nuvem
E, possivelmente, nem adeus, me dizias
Mas, hoje, até que sinto falta, de uma companhia
Sinto falta, do calor de mulher, do cheiro do tacto, do carinho,
De, tudo
Acredito, bem sei o que isso é
Às vezes faz falta
Rir
Cantar
Amar
Partilhar
Enfim, tudo isso
Mas, queria/quero, mimos, hoje
Hoje, acho que ia por aí fora
Já estou, a imaginar-te, como estarias, vestida, qual a cor
De preto...
Gosto do vestido preto
Mas, a minha imaginação, anda sempre à frente
Ainda, está pior, que os meus pensamentos
Íamos no vestido...
Cabelos ao vento
Umas mordidelas, mas, suaves
Na orelha
Não passava disso!?
Nos pés
Mais...
Nos ombros
No pescoço
Lurdes meu amor
Simplesmente Lourdes
Simplesmente, linda, de vestido preto
Hoje, estou abusador
Eu, só escrevo, o que quero
Então não escrevas que...
Gostava de beijar os teus ombros
Descer suave
E, beijar
Imagina
Os teus braços, por baixo deles
Sei lá... Tudo mesmo
Espero, que não tenhas, escrito
A imaginação, continua, a falar com o sonho
Senti teu beijo...E, minha pele, ficou de galinha
Tal foi a suavidade
E, ternura do mesmo
Olhas-me
Teu olhar penetrante
Provoca-me os sentidos
Não desmaies
Já sei, o meu perfume é bom
Queria sentir, o teu perfume, natural
E, naturalmente, sentir o teu cheiro, o sabor da tua pele
O cheiro da pele feito incenso
O cheiro do desejo do querer
Do amar do sentir
Encostas-te a mim
Quero, beijar os teus lábios, macios, delicados
Descer suave, beijar o teu pescoço
Sinto tua respiração, ofegante
Vá calma...Para, grito, baixinho
Mas, tu...
Teimosamente, não paras
Puxas-me, contra ti, como se jamais
Me quisesses, largar
Deixa que eu me ajoelhe, à tua frente
Ajoelho-me à tua frente, encosto a minha cabeça, no teu colo
E, eu, faço-te mimos
Sinto a tua mão, na minha nuca, que, me empurra, contra ti
Estás de vestido, e, suavemente, sentes as minhas mãos
Sentes, como a minha, boca, a minha língua,
Percorre as tuas pernas, suavemente, até aos teus joelhos
Pedes para eu parar, mas, eu não consigo,
Porque, sinto, que as tuas mãos, me empurram, contra ti,
Contra o teu corpo
Então, eu paro, nos teus joelhos
E, beijo-os, suave...Pelo interior deles
PARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Deixa que suba só mais um pouco
Sentir o quanto são suaves, o interior das tuas pernas
Deixa que suba mais um pouquinho
Deixa que vislumbre, um pouco mais de ti... Do teu corpo
Da suavidade das tuas pernas
Quero subir, pelo interior delas
Sentir na minha boca o teu calor
Percorro, demoradamente, com a minha língua, o teu corpo
A esta hora, o vestido já desapareceu
E, eu, arranco-te a camisa
Esqueço-me dos botões...Foram-se
Quase, ainda, o sinto (vestido), por cima da minha cabeça
Quero subir mais um pouco. Diz-me que sim, que posso
Diz!
Silencio-me, mas...E,
De um salto, debruço-me, sobre ti
Deixa-me ser louco, dizes tu
Desenho teu rosto, com meus dedos
Toco-te ao de leve as orelhas
E, sussurro-te baixinho
Quero-te!
Olho teu peito...
E, dos teus pelos, faço uma manta de sedução
Enrosco-me em ti
E vou descendo
Acaricio-te os mamilos
Beijo, mordo, devagar
E, a minha língua, desliza na tua pele
E, vou descendo
Viro-te de costas
E, toco piano nas mesmas
Sinto-te arrepiar
E, mais ainda
Quando, a minha língua desliza, lentamente, até aos teus pés
Tentas virar-te de frente
Não quero, mas, tu és mais forte
Olhas-me profundamente
Nossos olhares encontram-se
Brilham...Faíscam
Como o brilho que eu sinto, ao me tocares
Aproximo, minha boca da tua
Mas, retrocedo
Ardes...
E, nesse fogo
Minha boca encontra a tua
As línguas procuram-se, como se quisessem, descobrir
Os segredos uma da outra
Salivas trocadas
Bocas unidas
Beijos dados no fulgor do momento
E, os sentidos unem-se, todos, numa melodia
Aproximas-te demasiado de mim
Perigosamente, perto
Tocas-me o sexo
E, eu vibro
Quero beijá-lo
Eu, respondo ao mesmo toque
Tento impedir-te
Deixa, sente a minha língua, percorrendo, bem por cima
Gemo baixinho
Quero que sintas, o calor da minha boca, por cima da tua cueca
Meus mamilos, erectos, chamam por ti
Sentes a minha língua, procurando, por ela
Suave... Desço-tas... Tiro-tas
E, tenho o teu sabor, do desejo, na minha boca
Incessante, percorro ela
De cima para baixo, com a minha língua...
Abrindo, suave, os teus lábios
Abarco teu sexo em minha boca, e,
Num frenesim, de movimentos...
Sinto-te gemer
Sinto o sabor do teu desejo na minha boca
Estamos no êxtase de uma loucura
Abres as pernas para mim
Minha boca, suga o teu desejo
Um vulcão quase em erupção
Quero sentir... Sugar o teu clítoris, e, suave, percorrer tudo
Até... Atrás te quero beijar, sentir
E, eu...
Quero dar-me, dar-te
Toda a plenitude, do meu ser
Do meu sentir
Voluptuosamente
Tocar em todo o teu ser
A minha Sublime Sonata de Amor
Trocamos afectos numa doçura
Inigualável, ternura
Loucura, erotismo, sensualidade
Desejo, tesão, vontades
Sim...
Vontade de amar e ser amada
Beija-me, carinhosamente, e,
Não me deixes acordar deste sonho
Afinal, estou viva!
E, a caneta, teimou em deslizar
Nesta folha branca
Nossos momentos
Imaginários é certo
Sonhados...
Mas, que, eternamente, serão
Os meus, os teus...
Os nossos momentos.
Quem sabe, até os teus
Que, me estás a ler
Mas, não tens coragem de admitir.
AUTORA: SERAPIÃ
" UM ADEUS..."
"A triste despedida
Estou me preparando para ausência
Vou me despedindo
Vou não pude fazer melhor
Vou com a benção de Deus
Estou partindo"
..
Não partas...Não quero dizer-te adeus
Num adeus sem adeus
Por favor
Não me digas adeus
NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
" NEM UMA COISA NEM OUTRA "
QUERO...
Quero ser uma fada
E escutar-te, dizendo-me
...
Minha fada querida que realizaste
O desejo íntimo que eu carregava
Pois tu me mostraste o que é amor
Ensinaste-me a sorrir de verdade
Fizeste meu olhar reluzir
...
Quem me dera ser uma fada
ou por outra
Não me importava de ser gata borralheira
desde que fosse a tua querida
...
Quem sabe num soneto
Rejubilaria de alegria
E num verso entoaria
Sonatas de amor
...
Num terceto dançaria
Em teus braços
E no teu peito descansaria
De tantos e tantos cansaços
...
Oh como quadras de ilusão
Quero perpectuar
Em sonhos na tua mão
E tua boca beijar
...
E se um sextilha
Conseguisse escrever
Então no teu regaço
Me deixaria, morrer
AUTORA: LOURDES S.
Quero ser uma fada
E escutar-te, dizendo-me
...
Minha fada querida que realizaste
O desejo íntimo que eu carregava
Pois tu me mostraste o que é amor
Ensinaste-me a sorrir de verdade
Fizeste meu olhar reluzir
...
Quem me dera ser uma fada
ou por outra
Não me importava de ser gata borralheira
desde que fosse a tua querida
...
Quem sabe num soneto
Rejubilaria de alegria
E num verso entoaria
Sonatas de amor
...
Num terceto dançaria
Em teus braços
E no teu peito descansaria
De tantos e tantos cansaços
...
Oh como quadras de ilusão
Quero perpectuar
Em sonhos na tua mão
E tua boca beijar
...
E se um sextilha
Conseguisse escrever
Então no teu regaço
Me deixaria, morrer
AUTORA: LOURDES S.
" CARINHOS...."
Onde estão eles?
Quero agarrá-los
Como se de um bom vinho se tratasse
Um vinho tinto...Reserva de 2006
A solidão dói
Mas ainda poderia doer mais....
Se fosse acompanhada
Guardei este vinho especial
Também, para uma ocasião especial
No entanto, hoje
Apeteceu-me bebê-lo
Especial é eu estar viva!
O problema é esse
Aquilo que escondemos dentro de nós
No silêncio de um grito
A nostalgia às vezes invade-nos e nós imaginamos como poderia ser belo....
Se o belo existisse e se concretizasse
Faz falta um afago no rosto
Um carinho provindo de uma verdade
Umas mãos afagarem meu corpo
Beijar meus ombros despir minha roupa...Desnudarem-me
No entanto não quero
Não desnudes meu corpo sem primeiro, conseguires desventrar-me a alma
Quero olhar-te e tentar desvendar o segredo dos teus olhos
Nesse olhar profundo e negro
Quem sabe meus olhos não se enfeitiçariam por ti
E beijariam os teus
Ai quem me dera que um dia...
Largasses as tuas palavras em pétalas floridas de rosas em meu regaço,
Aí sim, sentiria o calor da tua modesta amizade, como se de um tesouro se tratasse
Nesta estada da vida que tu e eu construímos, numa tarde de Primavera
Nesse dia, em que tu e eu soubemos regar as finas palavras de cada ser
Ai quem me dera que escrevesses palavras ao vento, mas que meu nome...
O gravasses em letras que nunca se apagariam...
Envolvidas em pétalas de rosa, e, resguardadas no teu coração
Ai quem me dera ter...
Beijos de carinho, regados com amizade
Talvez este mundo fosse mais bonito
E não existisse tanta falsidade
Carinhos...Disse eu?
AUTORA: LOURDES S.
" AI COMO O SONHO ME ENLOUQUECE"
ADORO-TEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
Olá meu querido
Hoje, apetece-me ser meiga
Leva-me a dançar
Já sei...Podes ser perigoso, querendo depois uns beijitos
És sim....perigoso e eu não tenho empejo de o dizer
Tenho medo, mas adoraria dançar contigo
É esse o meu sonho gritado no sussurro do silêncio,
Onde desventro minha alma e anseio por um beijo, de verdade no sufoco de um grito
Para quê promessas vãs
Aflitas de agonia, se nosso corpo grita
Para quê ousados sentires
Se na melancolia da noite
Sussurro entre lágrimas e pedidos de afecto
Vem...Dança comigo
Deixa-me encostar minha cabeça em teu peito
E chorar baixinho
Num pedido
Num lamento
Beija-me
Afaga meu rosto como se eu fosse cane da tua carne
Sangue do meu sangue
Vem
Dá-me tua mão
E não fiques na dúvida do que me segredas
"Não sei se escreva, se pense, no que será melhor para mim;
Escrever talvez compense, pensar seria sem fim.
Não sei se pare ou caminhe, sobre o traço que me impus;
Se caminhar talvez definhe, parar também não seduz."
Seca minhas lágrimas em beijos adormecidos
E deixa meus olhos beijarem os teus
Desculpa...
Não quero o teu mal nem absorver-te em sonhos, que podem extasiar-te os sentidos
Não é nada disso
Seria tão simples dançar ao som da ilusão e entregares-te completo, plácido, sereno, e acrescentar apenas as letras que faltam quando não dizes “Adoro-te”!
Só quero um amigo de verdade
Um homem de HHH grande em quem possa confiar o meu grito de alma
No esvoaçar dos sentidos, ao som de um bolero
De um tango
De uma valsa
De um slow
E que não olhe para mim, como se eu fosse mais uma presaou uma amiga colorida
Será que estou a pensar errado?
Possivelmente, não deveria ser assim, pois nem todos pensam no que eu penso que eles pensam
Quem sabe...
OBRIGADA por seres como és, e, ...
Por isso te digo... Te peço... Te rogo....
Leva-me a dançar
Não me digas que me adoras
...DANÇAR!?
Às vezes pergunto a mim própria, porque confio tanto em ti
Não sei responder
Perdoa-me se estou a interferir na tua tarde, perdoa-me
Mas, parece-me escutar tua voz, sussurrando no meu ouvido
"Não me peças para ser o que não sou, nem para me transformar subitamente num homem,
porque sou apenas como um menino no coração.
Queria crescer nos teus braços. Mas abraço-te... em silêncio.
Pois tão grande é o amor que a ti concedo,
Amo-te bem mais do que a mim,
Que ainda prefiro a dúvida e o segredo,
E, só por medo, nada digo ... deixo assim!"
Ai como anseio ouvir isso, sentido, de verdade
E se essa verdade fosse verdade
Então poderia dizer...Já somos dois
Contudo.....retribuo esse abraço e que o mesmo leve para o teu regaço
Pétalas de rosa, numa fragrância ambição
De por ti ser abraçada
ADORO-TE!
VEM...
LEVA-ME A DANÇAR!
AUTORA: LOURDES S.
Olá meu querido
Hoje, apetece-me ser meiga
Leva-me a dançar
Já sei...Podes ser perigoso, querendo depois uns beijitos
És sim....perigoso e eu não tenho empejo de o dizer
Tenho medo, mas adoraria dançar contigo
É esse o meu sonho gritado no sussurro do silêncio,
Onde desventro minha alma e anseio por um beijo, de verdade no sufoco de um grito
Para quê promessas vãs
Aflitas de agonia, se nosso corpo grita
Para quê ousados sentires
Se na melancolia da noite
Sussurro entre lágrimas e pedidos de afecto
Vem...Dança comigo
Deixa-me encostar minha cabeça em teu peito
E chorar baixinho
Num pedido
Num lamento
Beija-me
Afaga meu rosto como se eu fosse cane da tua carne
Sangue do meu sangue
Vem
Dá-me tua mão
E não fiques na dúvida do que me segredas
"Não sei se escreva, se pense, no que será melhor para mim;
Escrever talvez compense, pensar seria sem fim.
Não sei se pare ou caminhe, sobre o traço que me impus;
Se caminhar talvez definhe, parar também não seduz."
Seca minhas lágrimas em beijos adormecidos
E deixa meus olhos beijarem os teus
Desculpa...
Não quero o teu mal nem absorver-te em sonhos, que podem extasiar-te os sentidos
Não é nada disso
Seria tão simples dançar ao som da ilusão e entregares-te completo, plácido, sereno, e acrescentar apenas as letras que faltam quando não dizes “Adoro-te”!
Só quero um amigo de verdade
Um homem de HHH grande em quem possa confiar o meu grito de alma
No esvoaçar dos sentidos, ao som de um bolero
De um tango
De uma valsa
De um slow
E que não olhe para mim, como se eu fosse mais uma presaou uma amiga colorida
Será que estou a pensar errado?
Possivelmente, não deveria ser assim, pois nem todos pensam no que eu penso que eles pensam
Quem sabe...
OBRIGADA por seres como és, e, ...
Por isso te digo... Te peço... Te rogo....
Leva-me a dançar
Não me digas que me adoras
...DANÇAR!?
Às vezes pergunto a mim própria, porque confio tanto em ti
Não sei responder
Perdoa-me se estou a interferir na tua tarde, perdoa-me
Mas, parece-me escutar tua voz, sussurrando no meu ouvido
"Não me peças para ser o que não sou, nem para me transformar subitamente num homem,
porque sou apenas como um menino no coração.
Queria crescer nos teus braços. Mas abraço-te... em silêncio.
Pois tão grande é o amor que a ti concedo,
Amo-te bem mais do que a mim,
Que ainda prefiro a dúvida e o segredo,
E, só por medo, nada digo ... deixo assim!"
Ai como anseio ouvir isso, sentido, de verdade
E se essa verdade fosse verdade
Então poderia dizer...Já somos dois
Contudo.....retribuo esse abraço e que o mesmo leve para o teu regaço
Pétalas de rosa, numa fragrância ambição
De por ti ser abraçada
ADORO-TE!
VEM...
LEVA-ME A DANÇAR!
AUTORA: LOURDES S.
" A IMAGINAÇÃO...."
A imaginação é irmã do sonho
Deste sonho que imagino sonhar
E que me desventra o ser
Nesta minha forma de amar
A imaginação de uma tela pintar
No teu corpo
A aguarelas de sentimentos
Em tintas rasgadas, pelo filtro de uma caneta
Mas tua pele se arrepiaria
Poderia pintar teu corpo, letra a letra
De uma partitura
Ou usar somente as claves
Para no teu peito
Tocar uma melodia
Não!
Afinal, quero fazer dos gemidos
Uma sinfonia vibrante
E no teu corpo, a azul índigo
Deixar deslizar a pena
Num suspiro em sustenido
AUTORA: LOURDES S.
Deste sonho que imagino sonhar
E que me desventra o ser
Nesta minha forma de amar
A imaginação de uma tela pintar
No teu corpo
A aguarelas de sentimentos
Em tintas rasgadas, pelo filtro de uma caneta
Mas tua pele se arrepiaria
Poderia pintar teu corpo, letra a letra
De uma partitura
Ou usar somente as claves
Para no teu peito
Tocar uma melodia
Não!
Afinal, quero fazer dos gemidos
Uma sinfonia vibrante
E no teu corpo, a azul índigo
Deixar deslizar a pena
Num suspiro em sustenido
AUTORA: LOURDES S.
" ABRI A PORTA À SAUDADE "
S orriu para mim
A ntevendo
U m silêncio sem fim
D e uma ausência
A margurada e triste
D esta saudade que
E xiste em mim
AUTORA: LOURDES S.
A ntevendo
U m silêncio sem fim
D e uma ausência
A margurada e triste
D esta saudade que
E xiste em mim
AUTORA: LOURDES S.
6 de nov. de 2010
A TODOS
Não sei como apareceram tantas vírgulas em certos textos meus, pelo que estou a tentar rectificar, mas como são muitos, vai demorar, pelo que, desde já, peço desculpa
desta gafe, esperando a vossa compreensão.
OBRIGADA
LOURDES SALVADOR
desta gafe, esperando a vossa compreensão.
OBRIGADA
LOURDES SALVADOR
5 de nov. de 2010
" JURA-ME "
Jura-me
Jura-me falsidades
Que outrora tua boca sussurrou
Jura-me verdades
Nas aldrabices que me dizes
E que meu peito marcou
Jura-me amor eterno
Que o tempo já levou
Jura-me lealdades
Que teu corpo não cumpriu
Jura-me amizade
Quando teu pensamento mentiu
Jura-me promessas ocas e vãs
Com sabor a veneno
Jura-me que teu coração é meu
Dizendo-me adeus num aceno
Jura-me
Ser verdadeiro
Companheiro
Mas és um animal matreiro
Deitado no meu travesseiro
Jura-me
Neste poema existires
E eu não te ter inventado
Jura-me!
AUTORA: LOURDES S.
" SONETO DA HIPOCRISIA "
Uma visita ao cemitério neste dia(01/11)
É coberta de falsidade
Vais visitar uma mãe, um pai ou uma tia
E nos outros dias, esqueces-te dessa verdade
E mais um ano passa, e lá vais mais uma vez
Com raminhos de flores e luzes a acompanhar
Das mais caras que existirem, para o povo admirar
Pena é que teu ente, nunca mais vás visitar
Mas lá vais tu cheia/o de graça
Sorrindo a quem por ti passa
No túmulo pores as flores
Mas lá no teu interior
De negro e cheio de dor
Porque não vais nos outros dias?
AUTORA: LOURDES S.
" VEM...DÁ-ME TUA MÃO "
Vem...
Dá-me tua mão
Vamos passear
Caminhar na praia
Escutar o mar
Talvez consigamos ouvir os segredos
Que as ondas sussurram
Nos penedos da saudade
Eles gritam por liberdade
Liberdade de voltar atrás no tempo
E reviver este dia
Como se fosse hoje
Vem...
Dá-me tua mão
Encosta teu rosto ao meu
E sente a brisa do ar
Que faz esvoaçar os cabelos
E o vento canta
Neste cheiro a maresia
Mas que a melancolia
Teima em chamar...Saudade!
Vem...
Dá-me a tua mão
AUTORA: LOURDES S.
4 de nov. de 2010
" UM ETERNO ADORMECER "
Adormeces-te na música entoada pelos Anjos
Celestial e pura como o teu adormecer
Assim, acabou o teu sofrer
O carro deslizou e meus olhos miravam a maravilhosa paisagem vinhateira
Entre as cores amareladas, destacavam-se os castanhos e vermelhos das folhas
Que pareciam sorrir à minha passagem.
Todavia, esmorecidas pela tristeza que meu peito guardava.
Num adeus que mais tarde tinha de dizer
Quem sabe, um até breve!
Entretanto, meu coração estava a sofrer
O portão de ferro entreaberto convidava-me a entrar
E tu no jazigo, parecia por mim chamares
Gélida e fria a tua morada
Mas o Sol veio cumprimentar-me
E aquecer de luz meu peito desassossegado
E a terra era atirada para todo o lado
Até que deixou a descoberto o que restava de ti
Não importam os pormenores
Pois nem toda a gente iria suportar os meus dizeres
Oh como carinhosamente coloquei cada pedacinho de ti
Dentro do meu xaile, que tapou meus ombros
Nos sussurros de poesia
Agora saudade de um ente muito querido
Nesta terra tão fria
E foi assim que pela última vez te vi
E pela última vez, te sepultei
Com todo o amor e carinho
Nesta morada te guardei
Agora sim...
As lágrimas podem cair
Já ninguém vê.
AUTORA: LOURDES S.
" SONHO DE POETISA "
SONHEI!
Sonhei envolvida em lágrimas que era feliz
Mas o sonho escondeu-se nas nuvens da solidão
Quisera gritar
Por ti chamar neste encanto do meu sonho
Mas o tempo passou
Ficando a imaginação
Ai como sonhei...
Percorrer docemente teu corpo
Nas margens de um mar que sacia minha sede
Onde as ondas se debatem na saudade de não te ver
Ai como sonhei
Beber de teu suor que enlouquece meu ser
Num cheiro inebriante que me dá prazer
Oh como sonhei em ti enlouquecer
Mas envolvida em lágrimas
Neste tormento de querer
Mas que é o alento da poetisa
Senti
Que este sonho nunca vou ter.
Oh como sonhei!!!
AUTORA: LOURDES S.
" ESPERO-TE ENTRE O SIM E O NÃO "
Espero-te nesta saudade
Agonizante...Perdida
Sou um livro aberto
Na palhaçada da vida
Sou paisagem deslumbrante
De um amanhecer
Sou terra de nada
Sou vida marcada
Sou lágrima caída
Sou folha esmorecida
Sou vida!
Sou grito
Sou lamento
Sou alegria
Sou vento
Sou alento
Sou letra de uma música
Ainda por tocar
Sou uma história
Que o sonho vai inventar
Sou a imaginação
Ainda por desvendar
Sou a saudade
Da minha memória
Que o tempo levou
Desta minha história
E a pena desliza
Num beijo perdido
Que o vento levou
No teu sentido
Beijo teu rosto
Procuro tua boca
Abraço teu corpo
E sinto-me louca
Quero mais
E a minha língua percorre
Teu ventre suado
E a tua mão aperta meu seio magoado
Magoado por não te sentir em mim
E eu ser feliz por fim
Mas a felicidade está dentro de nós
Por isso somos felizes...Mesmo sós
E o sonho desperta uma felicidade sem fim
Sou um livro aberto de um conto erótico
Ainda por escrever
Sou letras em folhas soltas
Ainda por ler
Sou um NÃO
De um SIM
Que quero dizer
Mesmo assim...
Espero-te entre o sim e o não
Deste meu viver!
AUTORA: LOURDES S.
" A DOR NUM SONETO "
Partes com olhos de esperança raiada no rosto
Teu pai olha para ti e sufoca a dor
Embarga na voz o desgosto
De te ver partir e se despedir, com muito amor
E o avião ainda não partiu
E a saudade já aperta o coração
Num adeus que a mão ainda não viu
Mas que na alma grita esta paixão
É este um soneto de dor
Pois para longe vai um amor
E tu ficas contando, tristemente os dias
E o tempo vai custar tanto a passar
E as lágrimas vão deslizar
Até que tua filha voltes a abraçar
....
PS.Mas eu estou aqui, para as lágrimas te enxugar
Beijo
Lourdes
AUTORA: LOURDES S.
Teu pai olha para ti e sufoca a dor
Embarga na voz o desgosto
De te ver partir e se despedir, com muito amor
E o avião ainda não partiu
E a saudade já aperta o coração
Num adeus que a mão ainda não viu
Mas que na alma grita esta paixão
É este um soneto de dor
Pois para longe vai um amor
E tu ficas contando, tristemente os dias
E o tempo vai custar tanto a passar
E as lágrimas vão deslizar
Até que tua filha voltes a abraçar
....
PS.Mas eu estou aqui, para as lágrimas te enxugar
Beijo
Lourdes
AUTORA: LOURDES S.
" UM SONETO "
Junta as tuas às minhas lágrimas incolor
E vamos fazer um soneto
Que o mesmo saia perfeito e indolor
Mas terno e cheio de amor, eu te prometo
Um amor puro, singelo e cheio de esperança
Como a brancura da pomba da paz
E o colorido do arco-íris na mão de uma criança
Assim, um soneto se faz
Um soneto, cujos versos sorriem nas quadras
Vamos fazer 14 versos nas madrugadas
E a alegria rejubila nos tercetos
E num grito de perseverança
Neste soneto escrito com confiança
Beijo-te as lágrimas
AUTORA: LOURDES S.
" PARA TI "
É no silêncio que grito, mas ninguém me escuta.
Também não quero que seja ninguém, mas alguém...
Um alguém de quem tenho muitas saudades, mas que...
Na junção das lágrimas invocamos um nome.
Porém ninguém me beija as lágrimas, e, continuo gritando sózinha nesta saudade
A natureza está feliz. Tem-te por companhia
E enquanto ela ri, eu choro a tua ausência
E as flores desabrocham à tua passagem, porém, eu, tristemente, sinto a tua falta
Quero conversar, chorar, gritar, que me sinto só.
Mais do que ontem e menos do que amanhã
Olho o horizonte, e, neste mar, onde as ondas me levam a navegar
grito por ti
Fito o Universo e sonho neste meu verso
Onde estás? Que é feito de ti?
Porque não me abraças na solidão?
Porque não me beijas, as mãos
Estas, que tantas vezes te escrevem
Mas nem sequer dás fé de que tantas e tantas letras são para ti
Não! Não fiques vaidoso, pois não são para ti
Mas, sim...
PARA TI!
AUTORA: LOURDES S.
" O BLOQUEIO E A FALSA MORAL )
( EM RELAÇÃO A UM CERTO SITE)
Imagens de teor se...xual, é o que dizem sempre
Não quero esfarrapar as palavras em tristes e desproporcionados conceitos.
A imoralidade está na mente das pessoas e não no coração do poeta.
Porque não revirar a página, se falsos moralistas se chocam com as verdades?
Que poderemos chamar a imagens em destaque de corpos desnudados?
Como poderemos intitular as conversas que se verificam nos shouts?
O poeta é louco e quanto mais louco se sente, mais louco é, daí não escrever para ninguém, mas para si próprio num grito muitas das vezes silencioso. Sei bem do que falo. A mim também me quiseram silenciar
Bloqueiam pessoas de bem, e as que deveriam bloquear não o fazem, talvez porque lhes traga benefícios.
Contudo a malvadez impera nestes assuntos
Pessoas de má índole, de ciúminhos que se vendem ao desbarato, amizades falsas, e aí, apetece-me citar uma amiga, eu própria.
AMIGOS?
EU
TU
ELE
NÓS
VÓS
ELES
Isto é que são amigos
PALAVRAS!
Todas essas amizades apregoadas, e, sem conseguirem seus intuitos, com seu orgulho ferido, e, claro o cheiro a malvadez, resolvem participar abuso, bloqueiam, enfim, uma data de tretas para prejudicar o outro
Esquecem-se de olhar o espelho e verem que afinal, não valem nada, e que, amigos/as destes, dispensamos.
E não se esqueçam:
-O POETA NUNCA MORRE!
AUTORA: LOURDES S.
Imagens de teor se...xual, é o que dizem sempre
Não quero esfarrapar as palavras em tristes e desproporcionados conceitos.
A imoralidade está na mente das pessoas e não no coração do poeta.
Porque não revirar a página, se falsos moralistas se chocam com as verdades?
Que poderemos chamar a imagens em destaque de corpos desnudados?
Como poderemos intitular as conversas que se verificam nos shouts?
O poeta é louco e quanto mais louco se sente, mais louco é, daí não escrever para ninguém, mas para si próprio num grito muitas das vezes silencioso. Sei bem do que falo. A mim também me quiseram silenciar
Bloqueiam pessoas de bem, e as que deveriam bloquear não o fazem, talvez porque lhes traga benefícios.
Contudo a malvadez impera nestes assuntos
Pessoas de má índole, de ciúminhos que se vendem ao desbarato, amizades falsas, e aí, apetece-me citar uma amiga, eu própria.
AMIGOS?
EU
TU
ELE
NÓS
VÓS
ELES
Isto é que são amigos
PALAVRAS!
Todas essas amizades apregoadas, e, sem conseguirem seus intuitos, com seu orgulho ferido, e, claro o cheiro a malvadez, resolvem participar abuso, bloqueiam, enfim, uma data de tretas para prejudicar o outro
Esquecem-se de olhar o espelho e verem que afinal, não valem nada, e que, amigos/as destes, dispensamos.
E não se esqueçam:
-O POETA NUNCA MORRE!
AUTORA: LOURDES S.
" DANÇA COMIGO...LOUCURA "
Dança comigo, loucura....
Este tango de sedução
E entrega-te a mim com doçura
E uma infinita paixão
E o tango...Frenético tango
Envolve-me em êxtase
Desejo...Sonho....Ambição
Poderia chamar-te António
Manuel, Fernando, José, Eduardo
Luís, Carlos....
Mas, não!
Simplesmente, vou-te chamar Kiduxo
O meu Kiduxo...Aquele que me faz sonhar
Vamos dançar...Encostadinhos
Tuas mãos nas minhas nádegas... umhh sentires a minha cueca por baixo do vestido nas tuas mãos
Sentires a minha boca na tua
Meu corpo no teu
Olá meu amor, dizes tu, enquanto olhas para o meu decote (fraquinho)
Dança comigo, imploro
Sentir teu corpo encostadinho ao meu??? Perguntas
E porque tinha de ser encostadinho? O tango dança-se com a alma. Tens tu alma, meu querido?
Porque eu gosto e já tenho saudades
Saudades de sentir as tuas coxas no meio das minhas
Umhh sensação óptima
Com tantas namoradas não deves ter saudades
Onde estão elas???
Sensação óptima? Depende de com quem se está
Lógico, mas sendo mulher e das saudades que tenho... umhh
Vê lá no que te metes
Olha que as rosas são lindas mas têm espinhos
Boca bonita... Peito clarinho. Deve ser macio
Eu sou branquinha
Gosto. Pele branquinha macia
Gosto de beijar os ombros e paro
Já estas a ficar aflita com medo que eu descesse para os teus seios
Isso é que é arte de sedução
Mas, concentra-te no tango
Deixa-me esvoaçar nos teus braços
Oh como eu beijava eles por cima do teu soutien pretinho
Depois claro tirava ele, por ai claro
E.....................
És malandrito mesmo, por isso te escolhi
Para dançares comigo, nesta loucura
Imaginas como será a aureola deles? Bicos pequeninos
Mas tu até gostas de grandes e escuros
Vamos pelo pretinho... Pena não ter renda
Eu gosto de ler no silêncio o que as pessoas não dizem
Estás demasiado próximo de mim
Gostava de beijar teu pescoço
Vê lá ainda te apaixonas por mim
Que mal tinha, era da maneira que dávamos uns beijos, e começava por aí
Mas para isso eu também tinha de me apaixonar por ti... De gostar de ti para além da amizade
Só assim, minha boca se juntaria à tua
Que grande trabalheira arre, tanta coisa por um beijo
O beijo é das coisas mais sublimes entre duas pessoas. Já sei, sou antiquada
Sim de facto. Só que depois do primeiro na boca se seguem beijos por todo o lado
Mordia teu queixinho... Até que és bem bonita
Bonita sim, sorriso bonito
Espero que tenhas coxas grossinhas. Isso e que é uma exigência
Para dançar contigo é preciso esses requisitos todos?
Vi teu colo, muito larguinho e bonito
Já me imagino a beijá-lo
Por favor não vás por aí
Ia sim, era mesmo por aí que eu ia
Já o imagino branquinho suave. Deve ser mesmo suave
Podes ralhar mas ia na mesma, e acho até que depois ia por aí e descia
Estás a fazer minha imaginação voar
Sim estou. Já estou lá. Já sinto o cheiro, o desejo e já beijo
Pois mas sabes?
Para além de escritora eu também sou gente
Sim e muito bonita que me fazes imaginar
Será que sou?
Mesmo assim, não quero sonhar com sonhos inatingíveis
És perigoso. Não percebo
Teu olhar penetrante tem poder sobre mim
E eu apetece-me deixar ir no calor da tua boca
Imagino o sabor da tua...
Mas o que queria mesmo, era beijar teus joelhos
Abrir teus joelhos beijar tuas pernas
O interior das tuas coxas, brancas, macias
Imagino o quanto suaves devem ser
Não...Este tango, enlouquece-nos
Não queiras beijar meus joelhos nem ires à descoberta num calcorrear de caminhos onde o meu corpo vibra de desejo...sem que primeiro os teus olhos consigam beijar-me
Não subas cm a cm com a tua língua no meu corpo a caminhar nem sei muito bem para onde
Possivelmente, para a LOUCURA
Sinto um arrepio na pele e digo
Para..... Para, mas tu teimoso que és ignoras meu pedido
Queres subir serenamente, lentamente e meu corpo saborear
Não peças para parar sem pelo menos a tua cueca eu poder beijar, sentir, cheirar
Amava beijar-te bem por cima dela. Sentir a mesma na minha boca,
Sentir o cheiro de mulher do teu desejo
Gostava com a minha língua arrumar a tua cueca, e poder-te saborear
Mas porque te convidei eu, LOUCURA, para comigo dançares?
Não posso. Não posso continuar com este sussurro de amor, quando a minha alma tem sede de amar
Não posso.....
Mas imagino...
Imagino tuas mãos no meu corpo. Tua boca nos meus seios. descendo e me beijando tudo, toda e mostrares teus devaneios
E nesses devaneios eu me extasiar na loucura, onde todos os sentidos se sincronizam e num gemido pertinente, finalmente tocar a minha sonata de amor
OHHHHH. Mas, não é um piano que escuto
É um tango frenético...Maldito...Bendito
Quero sentir teu prazer. Quero sentir o teu amor. Quero que me dês teu corpo pois o meu desejo é maior
Quero te beijar, sugar, chupar, lamber... Não importa como nem onde, quero sentir teu corpo estremecer de prazer
Lurdes, quero descer tua cueca, quero sentir teu sabor e que me deixes beijar com todo o fervor
Oh loucura, tenho medo. Mas mesmo assim, de um dó menor quero fazer um dó maior e percorrer cada ponto do teu corpo como se fosse uma tecla do meu piano. Deixar-me embriagar no cheiro dos suores que se juntam e sorrir no despertar das emoções.... Minha boca procura fazer de teus pelos, a minha manta de sedução.
Quero-te em mim. Tenho sede de ti, mas sinto-me afogar nesta loucura.
Tua voz, suave e macia
Teu sorriso atraente e puro
Tuas mãos, que sonho muitas vezes, que seguro
No calor de nossas carícias
Tuas coxas macias, amassadas de tesão.
Transpiro aflito em busca de libertação
Meus dedos, meigamente, tocam teu peito, enquanto minha boca trinca ao de leve tuas orelhas e vai descendo.
Minha língua percorre tuas pernas fazendo-te estremecer. Beijo teus pés e subo.
Já não aguento mais. Meu sexo humedecido, chama por ti.
Quero descobrir o sabor de teu sexo e minha boca abarca-o num frenesim de volúpia e sedução
Nossos corpos gritam no encantamento de se terem encontrado
Aproximas-te de mim, meigamente
Sinto teu sexo penetrar-me, tão devagarinho, como se quisesses eternizar o momento, e, levar-me à loucura
Mas na loucura estou eu!
Toca-me. Sinto-me louco, latejante,
Toca-me abusando do meu sexo, duro, vigoroso de tanto desejar
Toca-me com mãos quentes, deixa as carícias mais abusadas,
Lurdes, estou excitado
Já imagino... Te beijo, te sugo, te sinto molhada na minha boca
Não loucura. Por favor não pares. Nossos corpos movimentam-se...Agarram-se e num acto que não premeditamos, que surgiu no calor de nossos olhos...Nesse olhar profundo e penetrante, vamos a Júpiter diria mesmo Plutão e em sintonia, orgasmos ousados e não permitidos até hoje, acontecem numa doce e eterna loucura.
Quase sinto em mim o teu corpo
Quase tenho na minha boca o sabor do teu desejo
Ai como seria beijá-la. Como será tocá-la com meus dedos
Morder suave teu clítoris. Sugar suave os lábios molhados da tua vagina
Abre para mim tuas coxas, deixa que sejas minha... Te entrega
Quero sentir o teu corpo e suave e vigoroso te penetrar
Quero-te...Quero-te.... E a fusão entre lava e sémen acontece no sufoco de um grito
Nunca pensei chorar num orgasmo, mas não consigo travar
Gemo, grito....
Como este tango, aflito, que entoa no meio da sala.
Perdemos a razão
Não!
Fomos simplesmente humanos, e não fomos como muitos falsos modestos
Temos o nosso corpo e como temos saúde felizmente, temos os desejos naturais
Tenho vagina. Tu tens pénis, tudo faz parte do nosso corpo como faz a nossa mão o nosso braço
Como já disse não sei ser falsa, daí as minhas lágrimas
Não sou fria e deixei-me levar no teu calor humano
E como humana que sou....senti tudo, como se fosse neste momento, vivido...
Claro, um imaginário que a realidade trouxe até mim
Agora, acho que me vou retirar, deixando-vos com este afrodisíaco
Amei tocar-te e ser tocada...desejada...amada por ti
Oh abençoada LOUCURA
Tens uns olhos bonitos!
AUTORA: SERAPIÃ
O POÇO E A ESTRELA
Escolhi estas duas canções, pois vi e ouvi muitas vezes, o meu falecido pai cantar à minha mãe!
A segunda parte é um pouco da história deles, foi naquela capela que eles se uniram por amor,
A razão da minha existência.
AUTORA: LOURDES S.
" DANÇA COMIGO "
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