30 de ago. de 2010

" QUANDO...É SINAL DE QUE MORRI "




Quando, deixar de chamar por ti
É sinal de que morri
Quando, silenciar meu pranto
Em lágrimas de desencanto
É sinal de que morri
Quando, deixar de ter sede
Que a gota de orvalho, caia
E, me refresque os lábios
Da fome de te beijar
É sinal de que morri
Quando, deixar de escrever
E, para ti enviar
É sinal de que morri
E se cartas de amor, não existem
Eu, para ti, escrevi
Quando, deixares de escutar
A voz de um lamento
Numa oração a Cristo
Entoada em sofrimento
Pelo teu bem estar
Numa angustia, de minha alma sossegar
Num grito em desespero
Por nada saber de ti
É sinal de que morri
Quando, perguntares ao vento
Se me viu, aqui passar
E, se o vento, te sussurrar num lamento...
Que não
É sinal de que morri
Quando, abrires a página do meu livro
Daquele, que fizeste parte
E, as folhas estiverem em branco
É SINAL DE QUE MORRI!
29 de Agosto 2010
AUTORA: LOURDES S.

" A PORTA DA VIDA "


Agarrei-me à vida
No dia, em que ela me ia fugir
Sentia minha cabeça, explodir de dor
E, guardei dentro do peito
Tantos prantos de amor
Mais tarde
Suspirei de alívio
Pelo ar que respirava
E, prometi a mim própria
Não mais sentir
A alma, despedaçada
Porém, o destino
Se é que o mesmo existe
Atraiçoou meu sentir
E, à minha porta insiste
Em bater sem eu, pedir
E, mais uma vez
A vida pode-me fugir
Por isso vou deixar a porta aberta
Para entrar sem ter de pedir

AUTORA: LOURDES S.

" UM CLAMOR DE AMOR "

Não é preciso ver para sentir
Diz-me tu, amor
Porque teimas em aproximar-te da minha porta
E, nunca ousas entrar?
Porque sussurras versos de amor
Se, nem amor sentes para mos dizer
Porque teimas tu, então?
Verdade ou sem razão
Luta o coração
Diz-me, tu, amor
Num parafraseado belo e encantado
E sorris à parvoíce
De eu, acreditar em ti
Mas te juro
Como o vibrar das teclas deste piano
Em que a cegues faz entoar, sentindo
Te juro, amor
Não batas à minha porta
Nem sorrias de escárnio ao meu sentir
Posso desfalecer, mas erguer-me-ei
Contudo, nem aí desistirei
De sentir e escutar...
Um clamor de amor

AUTORA: LOURDES S.

" A PARTIDA "

Parto
Deixo o sonho para trás
E, toda a alegria que me traz
...
Vou partir
Porque tenho de o fazer
A minha vida é outra
Vou, mas sem fugir
...
Levo-te no coração
Envolvido em pétalas de rosa
Para me aconchegar
Em noite fria e chuvosa
...
Levo o teu olhar
Para à noite me velar
Levo também, teu sorriso
Para sempre, te lembrar
...
Sim, levo-te em mim
Nas roseiras de meu peito
Neste sorriso quase desfeito
De ter de partir
E, de ti, não me querer, despedir
...
Enfim, levo-te todo comigo
Para sempre, para todo o sempre
Meu grande e querido, amigo.

AUTORA: LOURDES S.

" VOEI DO SONHO PARA A REALIDADE "

Voei
Voei nas asas do sonho
Que me levou a uma viagem de fantasia
E a 28 sonhei, que todo o sonho não era sonhado, mas vivido

Toquei notas silenciosas em pautas de música, rasgadas pelo tempo
Entoei melodias inacabadas, no desencadear dos sentidos
Por fim, em sonhos desmedidos
Toquei sonatas de amor

E as teclas do meu piano, deixaram de soluçar de dor.
E hoje,
Hoje tenho saudades, até do sonho!

AUTORA: LOURDES S.

" VIBRA "

Vibra com a música, e, erotiza as palavras, no âmago da sedução.
O vento, refresca-me o rosto
E, a chuva, molha meu corpo, que arde, de vontades, desejos
Saudades
Faz frio na terra!
Meu corpo gelado, esconde, o fogo interior
Tudo arde...
Como a chama da minha vela

Que, procura, o teu olhar
Oh...
Olhos cor do mar
Como, eu, te quero, encontrar
Pergunto, ao vento que passa
Se, por acaso te viu
E, o vento, corre veloz
Deixando, na minha, mão
Uma, lágrima, que, lhe caiu
E, em prantos, surjo na rua
E, grito à chuva
Dizei-me, lágrimas do Céu
Nesta noite...
Em que, caís, desmesuradamente
Dai-me, notícias
De quem, está ausente
Mas, a chuva, indiferente, ao meu lamento
Ri, de meu, sofrimento
E, eu como louca
Corro...Corro
Ruas. Vielas, estreitinhas
Sem sequer, reparar, nos transeuntes,
Que, por mim passam
Ninguém me vê
Ninguém me escuta
Deparo-me, agora, em frente ao mar
E, quedo-me, na areia, molhada, a chorar
E, num sufoco, grito...
Onde, estás, tu, olhos, cor do mar?
Por favor, vem ter comigo
E, por fim, me abraçar
Mas, a chuva continua a cair
E, os desejos, vontades,
Acabam por sucumbir
Nestas, saudades.

AUTORA: LOURDES S.
26 de Agosto 2010

" DEIXO-TE "

Deixo-te...
Livre de mim
E, do meu sentir
Voa...
Sim, voa, como um pássaro
Que tem o Céu, como limite
Na fantasia de um sonho
Ou de um poema, inacabado
Sim, as lágrimas, deslizam
Mas, eu, deixo-te, voar
Voa...
Voa para meus braços
E, juntos, vamos fazer um poema
Que tal, começarmos?
Era uma vez...
Não!
Assim, não
É demasiado banal, a forma de começar
As folhas de papel, ainda, brancas,
Pois, a pena, nelas, não deslizou
Esvoaçam ao sabor do vento
Calmas, serenas
Como telas pintadas, de agonia
De, um quadro, onde, ousei desenhar
Aguarelas, de sonhos
Sim...SEI
Voaste...Não, para os meus braços
Mas, para o horizonte, longínquo
Procurando o Universo, para descansares
Navegando, noutros mares
Contudo, não desisto, de fazer o meu poema
Escrevo um soneto sem letras
Nas palmas, da tua, mão
Uma prosa sem nexo
Num verso, que grito
E, calo, sem razão.
Num conto, em que transcrevo
Horas mortas
Folhas caídas
Silêncios absolutos
Num tumulto de desejos
Ousados, pecaminosos
Num remoto, sentir
De te ver, surgir
Mas, em vão
Tu...Voaste
E, eu, deixei-te, voar de mim
Vai...
Eleva tuas asas
E, lá longe, quando de mim te lembrares
Sorri à saudade
Porque, eu...
Feita esperança, sorrio, como uma criança
Na, pureza de um sentir
Sei...
A lágrima, vai cair
Mas, por ter tanto amor
Sentir...Sentindo
Tão infinito, amor
Te, deixei, fugir!
Vai...Voa!
Deixo-te, livre de mim
E, do meu sentir!

AUTORA: LOURDES S.

" NÃO "


Não vou dizer-te adeus
Partiste, sem sequer teres chegado
Mas, não vou desistir de ti
Nem o silêncio me vai obrigar
A dizer-te, ADEUS
Não!
Não me digas, adeus!

AUTORA: LOURDES S.

" A TARDE LOUCA DAS PALAVRAS "

A música sussurra nos meus ouvidos, como as palavras, doces que me dizes, que não me dizes, contudo...Afagos...Sim, afagos no meu rosto....Falsos? Não os quero... Ai…Ai....Teclas que toco, molhadas das lágrimas, que teimam em cair...
Desespero de um poema, que não consigo gritar, letras que não vou soletrar, porque a vida não me permite. Oh doce, amigo, quisera teu afago em meu rosto, e, poder, sorrir, contigo, mas...
A música continua a entoar no meio da sala, nesta, em que me sinto, triste e sozinha, e, eu...
Grito calada
Como se neste momento, fosse madrugada
E, eu...
Gritasse por ti
Nos gemidos do meu piano, choro baixinho, a tua ausência, e apesar da nostalgia, bem longe a distância que nos separa, bendigo, tua, presença
Quisera olhar-te
Penetrar tuas pupilas como se fossem açoites de bênçãos, quisera, profundamente desvendar, o segredo do teu olhar
Não!
Não me digas adeus
Deixa-me, simplesmente, debruçar, nas pedras da calçada, e, meigamente, enxuga os olhos meus. Beija minhas lágrimas...Sorri, porque mesmo só...Eu, aqui, em silêncio te clamo
E, por ti chamo...Em prantos de amor
E, as pedras da calçada
Molhadas, pela chuva que cai
Gritam sonoras, gargalhadas
A Lourdes, pifou...
Deve ser, da nostalgia do dia, que se faz, sentir
Vem...Vamos ver o mar. E, de mãos dadas, na areia húmida, passear...Escutar as ondas, debaterem-se nas rochas da solidão, e, esconder dentro de nós, os murmúrios dos lamentos do mar, que balbuciam segredos de um sentir, e, que se deleitam no naufragar de um sonhar.
E, o piano entoa, vagarosa e tristemente, a tua ausência.
Prantos de lágrimas, que, teimam, em deslizar, e, pintar, esta, folha, outrora, de nada, no mais triste poema, que, hoje, me apetece, dedicar-te.
Não!
Não impeças as minhas lágrimas
Abraça-me, por favor, abraça-me
E, chora, comigo
Onde estás, meu querido, amigo?
Fecha os olhos...Escuta, só...E, sente, meu grito

AUTORA: LOURDES S.

23 de ago. de 2010

" O FOGO...O MAIS TERRÍVEL DOS LADRÕES "







As chamas, consomem a natureza
Não consigo, respirar
Sinto-me, sufocar, e tudo me vem à memória
Retalhos de vida...
Em que fui, feliz, e, sonhei
Agora, envolta em chamas, grito por socorro
Mas, ninguém, consegue chegar à minha voz
As chamas ardem mais alto
Querem devorar-me
Sei, vou morrer
Mas como é possível?
Eu, que dei...
Alma e coração, no combate, a estes fogos
Vou ter de dar a vida, também?
E, tu...
Ser... Sem escrúpulos
Arrancas-me a vida
A mim...
Que dei, quem sabe, algum, dia...
A vida por ti
Sim!
Chamo-me, JOSEFA
Eu fui/sou, bombeira
Mas, tinha/tenho, vida, sabes?
Estudava...Era filha, muito amada
Trabalhava num supermercado
Amiga, leal
Companheira, abençoada
Mas, tu, alma, perversa
Tiraste-me o sonho
De continuar a sonhar
A sorrir
A viver
Estou desesperada
Em agonia...Sufocada
Invoco os Céus
Venham Anjos, rapidamente,
Acabar com meu tormento
E, eu, sufoco, em sofrimento
Meus colegas lutam, bem sei,
Para me retirarem, deste fogo maldito
Já não tenho forças
Mesmo assim, suplico
Ajudem-me, mas, não ponham, vossa vida em perigo


Deixem-me, voar, nas asas do Anjo, que, finalmente, me vem buscar
Deixem-me ir, com os passarinhos
Envolta nos seus hinos,
Mãe...
Pai...
Eu, digo-vos, adeus!
Obrigada, amigos
Sei bem, que fizeram os impossíveis, para me salvarem
Sei, que, mais tarde, me virão buscar
E, meigamente, transportar, para a minha última morada.
Já pouco, restará de mim
Mas, mesmo, assim
Vossas lágrimas, vão deslizar
E, quem sabe, tantas, outras pessoas
Vão, por mim, chorar
Não chorem...
EU ERA VOLUNTÁRIA
LEMBRAM-SE?
Então, sorriam
Porque...
EU, MORRI, POR AMOR!
Desculpa, amiga, que, nunca foste, pois não te conhecia
No entanto, faço-te, esta, sentida, homenagem
Para que, no Céu, onde repousas
Estejas rodeada de amor e de paz
E, consigas, perdoar, a quem, te tirou a vida
Não!
Não foi o fogo...
Nem as chamas que te consumiram
Foi, simplesmente, a maldade dos homens
Querendo, destruir, a bondade, do ser, que tu eras
Desculpa, amiga, não conseguir, dar-te, mais
Que o deslizar da minha pena
Num acto sublime de te amar e homenagear
Desculpa, amiga, não conseguir, dar-te, mais...
Do que o meu silêncio, e, as minhas lágrimas!

AUTORA: LOURDES S.

22 de ago. de 2010

" MEU ANJO DE SAUDADE "



PARA TI,
EU TOCO, ESTA, SAUDADE
DE, UMA, SAUDADE, INFINITA
BENDITA...
MALDITA...
SAUDADE!
ONDE ESTÃO, TEUS OLHOS,
DA COR DO MAR...



NAVEGANDO NO INFINITO?
OU SIMPLESMENTE...
A CHORAR!?
VIRASTE, VERDADE DE UM POEMA
QUE NÃO ESCREVO
POIS, DEIXO, CAÍR A PENA
NUM PRANTO DE SAUDADE!




AUTORA: LOURDES S.

21 de ago. de 2010

Sonata de Amor



INACABADO

O Mare e Tu - Dulce Pontes e Andrea Bocelli (com legendas e tradução ita...



O MAR...
ESCONDE TANTOS SEGREDOS
E, ACOLHE, MEIGAMENTE,
FURTIVAS, LÁGRIMAS
AS MINHAS!
E, NO DECORRER DO TEMPO
A SAUDADE APERTA
E, NAUFRAGA...
COMO UM BARCO PERDIDO
COMO ESTE LAMENTO
COMO ESTE, MOMENTO, SENTIDO
EM QUE SUSPIRO
E, GRITO, POR TI!

AUTORA: LOURDES S.
21 de Agosto 2010

19 de ago. de 2010

" EFÉMERA SOLIDÃO "



Não consigo escrever...
Palavras, provindas da alma.
Rasgo folhas e folhas, rabiscadas, mas, sem sentido, enquanto, rebusco no meu eu, o que se passa comigo.
Morri ontem, no crepúsculo da tarde.
Caminhei vagarosamente, na rua da saudade, porque, tu, vieste à minha memória.
Senti amor...Ama-me. Deixa para trás o tempo que já passou, e, inebria-me com teu cheiro.
Continuo a caminhar, só vendo, minha sombra, no cair da noite
Tenho a solidão por companhia, e, a alma, vazia de ti.
No silêncio, rasgo gritos, e, saudade.
E, a lágrima cai...
Nesta, efémera, solidão!
AUTORA: LOURDES S.

" FALANDO..."



Falando um pouco de mim...
Não me considero uma pessoa chata, mas quem sou eu, para ser juiz em causa própria?
No entanto, sou um ser simples, mas de convicções morais.
Não! Não estou a criticar ou condenar ninguém. Existe o livre arbítrio, por algum motivo, daí, eu respeitar a decisão e opinião de todo o ser humano.
Contudo, rejo-me, sempre, pela verdade. Não uso, joguinhos nem falsidade, por isso, prefiro uma verdade que doa, a uma piedosa mentira.
Sei, muitos me julgam, pudica, mas será, que isso, não é, falso moralismo?
Não tenho, empejo, de chamar as coisas pelos nomes, nem invento, subterfúgios, palavras, compostas de, delicadeza, para não ferir, susceptibilidades.
Sou poeta, lembram-se?
E, na minha poesia, só existe, verdade!
Posso ser, simples, sensual, erótica, em gritos, súplicas, lágrimas...Risos.
Em poemas ou prosa, em sonetos ou sonatas...EU, SOU POETA!
Quiseram, calar-me a voz...Mas, a POETISA NÃO MORREU!
Considero-me, uma mulher de tomates, como se diz na gíria...Força e coragem, foi sempre o meu lema
Ah....Também, o sorriso, como sendo, a minha maior arma.
A frase...
"Prefiro, morrer de pé como as árvores, a ter de viver sempre, ajoelhada", assenta-me, na perfeição, apesar de outrora, ter sido um ser, que, quando levava uma bofetada, dava, a outra face, como resposta.
Gosto de ler, escrever, tocar piano e sonhar!
Sim! Também, sou, uma sonhadora. E, quantas vezes, rodeada do vazio, deixo a pena, deslizar, nas folhas do nada, colorindo-as com lágrimas, e, meigamente... Tristemente, faço um quadro sem tela, e imagino, quão bela, poderia ser, a perfeição de um sentir.
É assim que eu sou...
Eu...Simplesmente...Eu!

AUTORA: LOURDES S.

17 de ago. de 2010

" E, EU..."

E, eu...
Voei nas asas do sonho, que me era permitido, viver.
Estava cansada!
Culpa, minha. Não levei sapatos, próprios, para a caminhada.
Calcorreei caminhos, calçadas, pedras e pedrinhas. Castelos, Palácios, Monumentos. Jardins de encantamento, onde tudo era perfeito.
Depois...
O carro deslizava, ora veloz ora devagar, para que eu apreciasse, e, me fascinasse, com tudo o que via.
Sim!
Porque tudo, me fascinou!
Parecia uma criança, aquando lhe dão um brinquedo novo
Sorria, ria...Dava gargalhadas
Pulava de alegria
Oh que felicidade, eu, sentia.
Mas, os pés doíam, tal era o seu inchaço
Estava cansada
As horas passaram
Gelo...Muito gelo
Massagem, a meus pés, abençoada
Agora, de sandálias novas, preparava-me, para outra caminhada
Já nasceu o novo dia!

AUTORA: LOURDES S.

" MEUS ENCANTOS "


Os Pinguins
Dos meus encantos
Sorrisos
Lágrimas
E, prantos
Doce encantamento
De rara beleza
Olhares, meigos
Ternos
Realeza?
Adorei conhecer-vos!
Contrastavam as vossas cores
Com o gelo, o frio
E, eu, não sei que senti
Quando vos vi
Não me apetecia, sair daí
Quisera abraçar-vos
Mas, fiquei, pela fotografia
E, hoje...
Hoje, sei
Que, jamais, vos esquecerei

AUTORA: LOURDES S.

" DESCULPA, AMIGO "




É nesta pauta de música
Que aprendo a sonhar
E, no silêncio da noite
Por ti, estou a rezar
Que DEUS te abençõe
Desculpa, amigo
Se pensas, que minhas palavras são falsidade
Ou vazias, ocas, de irrealidade
Não são só palavras, aquelas que grito
Pois a vida me ensinou
A olhar para o outro, com olhar, aflito
E, ver no espelho...
A minha, própria, imagem
Desculpa, amigo
Se julgas que sou uma miragem
Mas, não
Não sou paisagem
Sou uma alma que grita
Na dor....
Numa voz rouca e aflita
Por nada saber de ti
Desculpa amigo
Se não te dou mais
Do que palavras
Envolvidas
Num abraço, querido
Desculpa, amigo
Se meus versos
São o encanto
De um grito, perdido
Desculpa, amigo
Meu afago
Meu beijo
E, meu desejo
De que...
Estejas bem, e, feliz
Desculpa, amigo
Esta voz...
Que se silencia
E, nada mais te diz
Desculpa, AMIGO!

AUTORA: LOURDES S.

" COMO TE QUERO "



COMO TE QUERO...
Não sei!!!!
Desculpa meu querido amigo, mas, sinceramente não vejo nem sinto, onde, estive, doente
No entanto, vou ignorar a agressão, se é que as tuas palavras, se podem considerar, assim...Não sei!!!
Contudo, quero dizer, que não é preciso inteligência, para se demonstrar o que se sente.
Possivelmente, isso é um erro, daí pensar em silenciar-me
Não quero impor meu sentir, ou mesmo, minha forma de ser ou de estar, a ninguém.
Sou, efectivamente, um ser simples, mas, nunca esqueças, que....
Sempre e para todo o sempre, verdadeiro.
Não sei, enviar ou dar, beijinhos, doces
Não sei ser hipócrita.
Não sei ser falsa
Mas, também, sei, que tenho um jeito meio estúpido de ser e de dizer.
Não sei se deva, mas o que é real, é que gosto muito de ti.
Contudo, a vida, separa-nos pela distância
E, pela ousadia da perseverança
Distância, esta, que nunca imaginei ter entre ninguém
Todavia, minha alma, grita, e, eu, clamo teu nome, numa súplica
Não!
Não quero apaixonar-me por ti
A paixão surge, e, se apaga com o tempo
NÃO...
Não quero amar-te
Porque o amor, pode ser, sofrimento
Mas, afinal, o que sinto?
O que desejo?
O que quero?
Desculpa a minha sinceridade
A ousadia da minha verdade
Sinto saudades tuas
Esta, é que é a minha realidade
Quero gritar-te, em sussurros de alma
Que sinto a tua falta
E, choro, tua ausência
Mas, tu, amigo
Descreves em silêncios
Ousados e permitidos
Uma fragrância de sentidos
Será que me queres?
Quem sou eu, mulher e mar
Deusa do Universo
Feiticeira do amor
Lourdes ou Serapiã....
MAGIA, NESTE, MEU VERSO
NÃO!
SIMPLESMENTE, SOU
A VOZ SILENCIOSA
DE UM TROVÃO
AUDAZ, CAPRICHOSA
DE UM PREVIR
PORQUE, TU, AMOR
ME, FIZESTE, SENTIR
E, eu, chamo por ti
Grito, sussurros
Neste silêncio
Tortuoso e triste, silêncio
Vem...
Abraça-me
Diz, que me queres
Como eu, a ti
Num poema
Num soneto
Em que grito e disperso
Neste, meu verso
OHHHHHHHHHH
Como te quero
Não sei!
AUTORA: LOURDES S.

16 de ago. de 2010

" SONATA AO LUAR "





Já vagueio por páginas e letras, sussurrando a saudade, e, gritando, a solidão
No entanto, imagino, que, a bela, Serapiã, poderá surgir, como se fosse, uma orquídea, no longínquo horizonte, que se avista
Sedutora, cabelos, ao vento, vagarosamente, descalça, as sandálias brancas, e senta-se, sobre a areia molhada, fitando, este, mar, de tréguas
As ondas, balbuciam segredos, no sussurro da noite, deleitando-se, na brancura, das suas vestes.
E, ela, apesar da sua simplicidade, enverga, um vestido, azul, que lhe faz realçar os ombros, e, o peito, um pouco desnudado.
E, o mar, ri, por ver, que, aquela, mulher, tem a sua cor
De um azul celestial, que, até, poderia ser trocado, por prada, ou mesmo, pela cor ousada, da púrpura, ela, renasce, por entre as areias, de cor ténue, e deslumbra-se, na inquietude dos gemidos, das ondas, que se deleitam, nas rochas do esquecimento.
Iluminada pelo ofusco das lágrimas, quer vibrar de emoção, e, então, faz surgir, a Serapiã, da sedução.
De caneta entre os dedos, respira, fundo, o cheiro da maresia, e, apraz-se, atrevidamente, a escrever, com ousadia.
E, escreve, escreve, escreve...
Sonhos...Magia
Já vai longa a noite, e, o frio, apodera-se dos sentidos. Os mesmos, que, naquelas, folhas brancas, arderam de vontades, desejos oprimidos, saudades.
Sonhos imaginários da arte de seduzir
E, nessas folhas, tudo deu, tudo recebeu, como fragrâncias inebriantes, de esperanças, então, perdidas
Já vai longa a noite, e, aquela mulher, solitária, olhando imensamente o mar, e, perdendo-se, no horizonte, vai rebuscar ao passado, memórias que o tempo guardou.
As lágrimas, vieram, fazer-lhe, companhia, mas, já era, outro dia.
Como por encanto, ergueu-se.
As lamparinas, sorriram, e, acenderam-se, por entre as rochas, iluminando o caminho à sua passagem
Ela, encheu-se de coragem, e, afogou o passado, passando a ser, uma miragem.
E, foi então, que o mar, a veio abraçar
Trémula, pelo frio que se fazia sentir na terra, deixa cair a pena, nesta prosa de nostalgia
Caminha, agora, vagarosa, de sandálias nas mãos, percorre a areia fria, do esquecimento, e jura a si própria, fazer, vencer a Serapiã
Amanhã é outro dia!

AUTORA: LOURDES S.

" AFUNDO-ME "




Afundo-me, com meu piano
Neste, mar de saudade
Grito por ti!
Clamo teu nome
Neste, chamamento, de verdade
Por onde andarás?
Onde estarás?
Que é feito de ti?
Entre, pedras e horizontes
Entre, vales e montes
Entre gritos e ais de perdição
As lágrimas, são fontes
De saudade
Onde, se encontra, o meu coração
E, tu?
Vagueias....
Assim, como o meu verso
Que não escrevo
Nas letras, que disperso
És horizonte...
Inatíngivel
És chama, ardente
Desta, saudade sem fim
De uma voz, ausente
E, eu, grito por ti
Clamo teu nome
E...
Afundo-me, com meu piano
Neste mar de saudade!

AUTORA: LOURDES S.
16 de Agosto de 2010

" AS PALAVRAS QUE NUNCA TE DIREI - 2 "

Ai, como eu gostaria de ter sido Camões
E, em, plena tempestade, ter escrito " Lusíadas"
Oh! Como gostaria, de saber, literatura, e, romancear
Em sincronia, as letras, num livro, que bem, poderia ter sido
" Amor de Perdição "
E, as palavras que nunca te direi?
Não li o livro...Vi o filme, e, sei
Sim...
Nomes...Tantos nomes...
Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Camilo Castelo Branco, Eça de Queiróz
E, tantos e tantos...Grandes Nomes
Que nem o livro, chamado, VIDA,
Chegaria, para os enumerar
Ou mesmo, elogiar
Mas...
Mesmo, sem literatura, e, um grande nome
Sinto-me poeta
E, deixo deslizar a pena,
Nesta minha descoberta
Jorro os sentimentos
Como se fossem a tinta
Que minh'alma, esbota
Em folhas brancas
Ainda, cheias de nada
Depois...
Oh, depois, sussurro
Gritos silenciosos
Pedacinhos d'alma
Retalhos de um coração
E, quantas, vezes, ouso sentir
Sensualidade ao rubro
Num ímpeto de sedução
Não!
Não me queiras mal
Por escrever a verdade
Que não ousas?, sentir nem dizer
Sou só uma poeta
Deixa-me, GRITAR
Não cales minha voz
Já embargada
Deixa-me, dizer-te
A ti...
Que me lês
O meu, muito, obrigada
E, a ti...
Que me vês,
Através, das rugas do meu rosto
E, me achas bela
De uma beleza, que...
Exteriormente, não possuo
Que, fazes de mim
Um escultura
Irradiando, luminosidade
Deixa-me, para ti, gritar
Que o ler-te
Me, deu, felicidade
Meus pais, deram-se o ser
E, ensinaram-me a ver
E, a sentir sem esquecer
Que o OUTRO
Sou, EU, PRÓPRIA
Por, isso, sim
Sou linda
Na escultura do amor
Que construi, dentro de mim
Não!
Não sou vaidosa nem convencida
Sou, simplesmente...
UMA ALMA NÃO VENCIDA!
SIM...SOU, MESMO, EU
EU...SIMPLESMENTE...EU
Por, isso, te escrevo
Nas lágrimas, que, deslizam, em segredo
AS PALAVRAS QUE NUNCA TE DIREI!

AUTORA: LOURDES S.

" DEIXA-ME "

Deixa-me
Encostar meu rosto ao teu
E, aquecer-me, no calor que é só meu
Deixa-me
Agarrar tuas mãos
E, beijá-las
Deixa-me
Suave e sofregamente
Beijar teus lábios
Devorar tua boca
Deixa-me
Saciar em ti, minha sêde
Deixa-me
Envolver em teus braços
Num abraço, sentido
Depois de, tantos e tantos, cansaços
Deixa-me
Debruçar minha cabeça em teu peito
E, sentir o afago da tua mão
Deixa-me
Ser...Ilusão
Deixa-me
Percorrer teu corpo
Em actos de ternura
E, beijar teus pés
Numa doce, loucura
Deixa-me ser...Inovação
Deixa-me
Deslizar em ti
Por e para ti
Amar-te...Amar-te
Oh que saudade
Deixa-me ser
Fascinação
Deixa-me, chorar
E, tu,meigamente,
Beijas minhas lágrimas
Deixa-me...Deixa-me!

AUTORA: LOURDES S.

" QUANDO TE..."

Quando te lembrares de mim...

Sorri ao vento, como um lamento
Porque o mesmo vento
Por, mim, passa
...
Quando te lembrares de mim...

Olha o firmamento
E, tenta agarrar o vento
Porque, eu...
Já parti!
...
Quando te lembrares de mim...

Não chores, pelo meu passado
Mas, sorri
Pelo meu presente
...
Quando te lembrares de mim...

Não me julgues a melhor
Mas, sim, alguém, simples
Que, passou, por aqui
Quem sabe, se...
Pela tua vida
...
Quando te lembrares de mim

Sorri de contentamento
Porque, eu, existi
Nas férias, que a morte me deu...
A VIDA!
...
Quando te lembrares de mim

Não deposites flores
Na sepultura, gélida e fria
Não recordes a tristeza ou os desamores
Minhas lágrimas ou minhas dores
Lembra, sim...
Eu, fui, amor

Não em tempo passado
Porque, esse, foi bem, amargurado
Mas, no presente onde a luz
Raiou no meu coração
Iluminada pela tua mão
E, tu, fizeste parte da minha, existência
...
Quando te lembrares de mim...

Tece carinho e ternura
Na lembrança, que perdura
...
Quando te lembrares de mim...

Mesmo, que a lágrima, deslize
(AH...Um homem não chora!:)
E, de mim, tenhas, saudade
Nunca te esqueças, que, eu
Fui...
TUA AMIGA DE VERDADE!

Quando te lembrares de mim...

Não chores de saudade

Quando te lembrares de mim!

Autora: LOURDES S.

" ALZHEIMER "

Hoje, apetece-me falar um pouco, sobre, ALZHEIMER, doença, que afecta, tanto, o próprio doente, como sua familia, amigos, etc.
Por conhecimento próprio, afirmo, que é muito difícil, lidar com doentes que tenham ALZHEIMER, e,
desde já, aconselho, ajuda, psicológica.
Na realidade é dificil, vermos alguém, que amamos, não se lembrar de nós, (e, muitas outras coisas) contudo não é impossivel, ajudá-los, e, principalmente, NUNCA, DEIXAR DE OS AMAR!

As autópsias foram a base problemática do ALZHEIMER - Relação entre o aspecto do cérebro e o peso.

Alzheimer é uma doença degenerativa, progressiva, que compromete o cérebro, causando diminuição de memória, dificuldade de raciocínio e pensamento, e, alterações comportamentais.

Esta doença, ultrapassa as fronteiras da medicina, para se converter num problema de ordem Económico-Social com particular, especial repercussão, no núcleo familiar.

Segundo demonstra um estudo que refruta a teoria defendida até agora por vários especialistas, extirpar a placa que se forma no cérebro de um paciente com Alzheimer, não diminui a degeneração associada a esta doença.

A Alzheimer é uma doença degenerativa do Sistema Nervoso Central.

SINTOMAS

Humor
Função
Funcionalidade
Comportamento
Motricidade
Atrofia Cerebral-Placas amilóides
Tranças Neurofibrilares
Sulcos Cérebro-Cerebrelo
Morte neuronal
Perda de Sinapses
Angiopatia Amilóide
Filamentos de Neurópido

A idade é um factor de risco
Perdem automatismo cada 5 anos após os 60 anos
Demência Epipéctica
Incapaz de reter informação recente
Muito repetitiva
Escassa participação em acontecimentos
Parece viver noutro mundo
Dificuldade em lides domésticas
Incapaz de fazer compras sozinha, e, dificuldade em manusear dinheiro.
Discurso pobre. Não encontra palavras
Desempenho social e persona
Globalmente preservados
Sem pertubação de humor
Sinais físicos ausentes

A Alzheimer é multifactorial

A NEURODEGENERESCÊNCIA É A VIA FINAL COMUM.

Apesar de haver, ainda, pouca informação, há divulgação de pesquisas por, Laboratórios, Congressos de Medicina, no intuito de estudar a prevalência de determinado Gene, numa população.

AUTORA: LOURDES S.

" ALZHEIMER...CONTINUAÇÃO "

ESTE TRABALHO NÃO É MEU, MAS ACHEI QUE DEVIA PARTILHAR
QUEM SABE....

Eu tentei com a mão esquerda e... consegui. Uau!......

A L Z H E I M E R (interessantíssimo)

A cada um minuto de tristeza, perdemos a oportunidade

de sermos felizes por 60 segundos.

Sobre o ALZHEIMER
Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor

Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.

Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que....', frase que me dá arrepios.

E o que fazer ... para evitarmos essas drogas? Como ?

Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.

Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.

Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.

Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades : ‘7’ de cada ‘10’ doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.

Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha ? hummmm... preocupante).
Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo : melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer :

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000),revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste :

- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro !
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro.

Vale a pena tentar !
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado ?
Que tal começar agora enviando esta mensagem, usando o mouse com a mão esquerda
FAÇA ESTE TESTE E PASSE ADIANTE PARA SEUS (suas) AMIGOS (as).

Pense profundamente
Fale gentilmente
Ame bastante
Ria frequentemente
Trabalhe com afinco
Dê com generosidade
Pague pontualmente
Ore fervorosamente
E seja bom...

(Elmer Wheeler)

14 de ago. de 2010

" A HISTÓRIA "




A história de uma mulher
Que não queria...Chorar
Nem sequer, sofrer
Mas nos caminhos
Impetuosos, e, tortuosos, da vida
As lágrimas, deslizaram, copiosamente
Alma triste...
Dolorosa
Sofrida
Angustiada
Numa luta, constante de sobrevivência
Assim, se passaram os anos
E, aquela mulher, cabisbaixa
Galgava as pedras
Da calçada da rua
Numa ânsia desmedida
De, um dia, ser amada
E, a luz surgiu
No fim do túnel
Onde a esperança reluziu
Na madrugada
De pés em brasa,
Calcorreava, caminhos de sonho
E, de sandálias, novas
Abraçou a ternura
Querendo, que, fosse, só sua
Alma pura, cristalina
Que seus pés, quis, proteger
Por isso, hoje
Com o coração nas mãos
Eu, quero, te agradecer
E engrandecer, teu, nome
Enaltecendo teu ser
É assim um amigo
Aquele que...
Sem nada nos pedir em troca
Nos estende as mãos
E, meigamente...
Nos ajuda a subir,
A calçada da vida!

AUTORA LOURDES S.

" GRITO DE ESPERANÇA "

• " GRITO DE ESPERANÇA "

Renasceu em mim
Vindo do nada
Um...
GRITO DE ESPERANÇA
INACABADO

" POR COMPANHIA..."

Por companhia...
A saudade
E, a doce verdade
De vos ter, conhecido
Grita dentro de mim...
A SAUDADE
E, a vontade
De vos tornar a ver
E, convosco viver
Tanta e tanta
FELICIDADE!
AUTORA: LOURDES S.

" SÚPLICA "




Saboreei teu néctar
No limbo da loucura
Em que...
Naquela noite, fui tua
Sôfrega...
Faminta de amor
Deleitei-me no teu corpo
E, permiti, experimentar
Sensações...Emoções
Oh...
Quero parar o tempo
Para que não seja passado
Quero fechar os olhos e sentir
Um doce amargo
E, nele reviver o encantamento
Da tua boca percorrer meu corpo
E, tua mão envolver meu seio
Na sedução de um sentir
Salivas trocadas num beijo
Que ousei, permitir
Quero arder de desejo
Neste formigueiro, que por mim sobe
E, me desperta
O vulcão...
À tanto tempo, adormecido
Deu-se por fim...Vencido
E, nesta súplica, calada
Ternamente, eu fui amada
Os poros riam, num despertar de desejo
Molhados no suor, que desplutava os sentidos
Corpos adormecidos
Gritam no êxtase de orgasmos simultâneos
Será isto amor?
Dádivas de encanto
Em gestos sublimes
De procura e descoberta
E as bocas se uniam
Celebrando, esta, festa
Afaga meu rosto
Abraça meu corpo
Beija-me
Não digas que me amas
Não digas palavras vãs
Ocas...Vazias
Com cheiro a falsidade
Silencia-te...Olha-me
E, ama-me de verdade
E, meigamente...
Faz do meu sonho
A minha realidade
E, eu chorarei
Sim...Chorarei
Mas, desta, vez...
De FELICIDADE!

AUTORA: LOURDES S.

" TANGO DOS MEUS SENTIDOS "

Hoje...
Sinto-me sensual
Será do calor
Ou de me recordar de ti?
Oh....
Deslizo a teus pés
No arrasto de meus cabelos
Numa suplica dos sentidos
Vem...
Abraça-me
Seduz-me
Eleva-me
Encosta teu rosto ao meu
Beija-me
Suga-me
Dança comigo
Esta dança frenética
Em que os sentidos,
Despertam a alma
E, o corpo grita
Arde
Súplica
Vem...
Dança comigo
E, o tango, entoa, no meio da sala
E, eu, escorrego em ti
Nesta voz que me cala
Vem...
Dança comigo!

AUTORA: LOURDES S.
Agosto 2010

" SONATA DE AMOR "

No entardecer da tarde
No crepúsculo...
Onde as cores se fundem numa bola de fogo
E, onde o sol, parece, beijar o mar
Aquela mulher, de vestido negro,
Cabelos ao vento
Esperança perdida
Encontrou-se com a felicidade
Olhos nos olhos
Olhar profundo
E reluzente
Como as estrelas do firmamento
Que surgiam na noite
Ainda ausente
Os corpos ardiam
Banhados pelo sol
Com cheiro a maresia
Salpicados de salitre
Que aquela água, trazia
E, nessa tarde, quente de verão
O chuveiro que a refrescava
Estonteava-lhe os sentidos
Sentia-se serena,
Mas nervosa no seu pensar
Oh...
Como desejou te amar
Mais tarde...
Foi vestida com a cor do Céu
Num azul esverdeado
Que mais parecia um mar revolto
Que se confrontou
Com a ESPERANÇA
Teus olhos, aproximaram-se, dos dela
Num olhar penetrante
De fazer vibrar a alma
E...
Ela sentiu seus olhos
Beijarem os teus
Depois...
Depois, teus lábios, meigamente
Tocaram os seus, docemente
E, as bocas famintas
Procuram-se avidamente
Num beijo de busca e descoberta
Tanto tempo
Demasiado tempo
Tempo demais
Boca, sequiosa...
Em que não sentia, uma, língua,
Procurar a sua, com sofreguidão
E, não por dor ou violação
Amarras de um passado
Que nesse momento mágico
Ela, não admitia, recordar
Sim...Um beijo
Com vontade de beijar
E, aquele beijo, carinhoso
Era acompanhado,
Do afago de seu rosto
Não importavam as rugas
Marcadas pelo desgosto
Eram mimos e mimos
Na ternura dos carinhos
Tua mão agarrou seu seio
Como que a protegê-lo
Por um dia ter amamentado
Como se...
Venerasses o facto, dela, mulher, ser mãe
Tal foi a doçura do teu toque
E, ela,
Oh...Ela sentia todo o afecto
Sem querer acordar do sonho
Nesta magia de sonhar
Em que tantas vezes
Deixou a pena, deslizar
Num acto sublime de amar
Dádiva de amor
Respeito
Numa troca de afectos.
E não é que os meus sentidos
Se, uniram num tumulto contra mim?
CHEIRO...
Os odores da nossa pele, gritavam baixinho
Desejo-te! Quero-te!
Vem!
VISÃO...
Os olhos encontravam-se
Como se, trespassassem a alma
PALADAR...
Nossas bocas, uniam-se
Sôfrega e docemente
E a saliva, juntava-se, perfeitamente
AUDIÇÃO...
Sem letras
Em teu peito, escrevi
Versos de amor
E, escutei, melodias desencadeadas
De, um sentir, que nunca, senti
TACTO...
Nossas mãos
Percorriam os corpos
Já desnudados
De vergonhas, pudor ou preconceitos
Também, as roupas, voaram
Sem nos preocuparmos
Onde foram cair
Tua mão, percorria-me o corpo, quente
Vibrante, de amor, ausente
Faminta
Carente
Tocavas-me o sexo
E, minha, vagina, tremia
Nos movimentos, masturbatórios
Oh sim
Fiz dos teus pelos
A minha manta de sedução
E, da minha vontade, esquecida
Loucura e excitação
Como toda eu, ardia
No estremecer das sensações
Eras meu príncipe, encantado
O anjo com que sonhei
E, em tantos poemas, amei
Com êxtase
Com loucura
Numa sedução desmedida
Minha boca, desceu a teus pés
Beijei-os
Sim!
Sempre imaginei fazê-lo
Ninguém....Mereceu
Mas, tu, sim
Tu merecias ser amado
Merecias, que, eu, em ti
Tocasse...
A minha sonata de amor
Extasiei-me no teu corpo
E, abarquei teu sexo
Meigamente, em minha boca
E, minha língua, refrescava-o
E, meu desejo, cumprimentava-o
Loucura de um sentir
Quando tua língua
Quente, vibrante
Fez arder
Minhas entranhas
Na forma esfusiante
De querer mais
Louca magia
Que nunca ousei permitir
Mas, agora, estava a sentir
Desejos ao rubro
Respirações ofegantes
Suavemente...
Com um carinho, indescritível e inigualável
Teu sexo aproximou-se do meu
Penetraste-me, com tanta ternura
Que quase ia à loucura
E, no vaivém frenético
De te sentir em mim
Explodi numa canção de amor
Com volúpia nos demos
Em orgasmos simultâneos
E, outros surgiram
Vénus?
Júpiter...Plutão
Tudo era paixão!
E, ainda, outros
Vulcões adormecidos
Agora, em erupção
Lava e sémen numa perfeita, união.
Como por encanto
De um pranto
E, as lágrimas, rolaram, rolaram
Num sufoco incontrolável
De tanta e tanta felicidade
Abraçamo-nos
Como se nesse abraço
Jamais nos quiséssemos, separar
Tentei desenhar teu rosto
Para o guardar na minha memória
Como um cristal azul índigo
Igual ao meu vestido
Que, milagrosamente
Ousei, tirar
Para me deslumbrar
Na dádiva de amar
Tive a Honra
De ser, amada por ti
Já não era sonho
Já não era fantasia
E, apesar da magia
Era a minha realidade
Por isso...
Meus olhos brotavam
Lágrimas de FELICIDADE
Obrigada meu querido
Pois em ti, sonhei
E, por ti, me fascinei
E em êxtase, eu toquei
A MINHA SONATA DE AMOR!
Fecho os olhos, medito e sonho
Sonho, que, aquela mulher
Bem poderia, ter sido, EU!

AUTORA: LOURDES S.

" INESPERADO SENTIR "

Acarinhas-me
Acalmas-me
E, eu, chamo por ti
Nestas sensações, inesperadas
...
Beijas-me
Sugas-me
Penetras-me
Amas-me!
...
E, eu sinto
Meu coração dilacerado
Não de dor
Mas, de amor!

AUTORA: LOURDES S.

" NÃO QUERO "

Não quero dizer-te adeus
Levo comigo, os olhos teus
E o encanto...Perpétuo
Da tua ternura e carinho
...
Não quero dizer-te adeus
Nas lágrimas brotadas
Dos olhos meus
...
Não quero dizer-te adeus
Agora que te encontrei
Jamais quero perder-te
...
Oh minha luz de esperança
Que vais ficar em mim
Mais...
Muito mais, do que uma lembrança
...
Não!
Não quero dizer-te adeus!

AUTORA: LOURDES S.

" NÃO DIGA NADA "

Não diga nada
Não murmure
Fique calada
Me olhe, assim
Não diga nada
Não!
Não digo nada
Te olho assim
E, em silêncio
Quero que o amanhã chegue
E sinta, que não te vou perder
Não!
Não digo nada
Fico calada
Como o silêncio da madrugada

AUTORA: LOURDES S.

" O BEIJO "

O beijo que não me deste
No surgir de um novo dia
Um...
Até logo
Na despedida, vazia e fria
E...
O beijo que ficou por dar
Fez-me sentir...
Vontade de chorar!

AUTORA: LOURDES S.

" PARECES UMA CRIANÇA "




Pareço uma criança
Alegre e feliz
Quando lhe dão, um brinquedo, novo
Pareço uma criança
Brincando com uma bola colorida
No arco íris da ESPERANÇA
...
Pareço, simplesmente, uma, criança!
...
Pareço uma criança
De boca aberta
Estupefacta
Olhando toda a beleza que lhe é mostrada
Pareço uma criança
Que ri, por tudo e por nada
...
Pareço, simplesmente, uma criança
...
Pareço uma criança
E, sinto-me como tal
Tal é a felicidade
Que me rodeia e envolve
Pareço uma criança
Neste baloiço
Em que esvoaçam meus sonhos
...
Pareço, simplesmente, uma criança
...
Não!
Não quero ser mulher
E, acordar deste sonho
Quero!
Isso, sim
Continuar a ser
E a parecer
Simplesmente, uma criança!

AUTORA: LOURDES S.

" SE..."

Se...
Eu morrer
Sem publicar
Livro, nenhum
Não chorem por mim
Lágrimas de falsidade
...
E...Mas...
Se, um dia
Por mim, sentirem saudade
Dêem brados de alegria
E riam de verdade
Porque, EU, consegui ser
Voz sem pranto
Lágrima sem dor
Se...
Eu morrer
Sem meu livro fazer
Procurem na página da nostalgia
E, nos versos que choro
Em gritos calados
Investiguem, bem, o mistério
Pois, mesmo, depois de morrer
Aqui estarei
Para me verem
Ou simplesmente, lerem
Em linhas traçadas de uma vida
Traçados de linha constante
Nas palmas da minha mão
Mão sofrida
Dolorida
Nas páginas da minha vida
Através de tantas e tantas letras, sofridas
No deslizar de uma furtiva lágrima
No GRITO DO SILÊNCIO!

AUTORA: LOURDES S.

" ABRE OS OLHOS..."

Abre os olhos...
Que é dia!
Fez-se luz no teu coração
Esquece a negrura da noite
E todo o tormento
Vivido, em vão
Abre os olhos...
Que é dia
E, faz-te à vida
VIVE!
Sorri
E, canta
VOA...
Nas asas do passarinho
Chamado, ESPERANÇA
Abre as portas
E, abraça a felicidade
Vês?
Não a deixes fugir
Vai por mim
Abre os olhos...
Que é dia!

AUTORA: LOURDES S.

" UM BEIJO E UMA LÁGRIMA "

A lágrima deslizava
Teimosa e fria
Molhando-me o rosto
E o canto da boca
Alma vazia...
Agora, protegida
E, o pranto, surgiu
No centro do encanto
Na envolvência de um abraço
Num doce manto
...
Soluços gritados
Na calada da noite
Onde tua voz, entoava
Nos meus ouvidos
Como o canto do passarinho
Num clamor
Beijaste-me os olhos
E, a lágrima sorriu
A tanta ternura e amor

AUTORA: LOURDES S.

" SEGUIR O CAMINHO "

Cito: J
Quando...
Quisermos, seguir, o caminho...
Basta, dizer, a palavra, não
Pode-se, dizer, SIM
OU NÃO
MAS, NUNCA...
TALVEZ

LS.

" APRISIONADO "




EU, também, quero, estar
Nesse sempre!
E, continuar a ser
Uma amiga de VERDADE!
...Vá...
Juntem-se a mim,
E, todos, de mãos unidas
SEREMOS...
A FORÇA E A CORAGEM
DE, QUEM PRECISA!

AUTORA: LOURDES S.

" CARRASCO "

Foste tu o meu carrasco?
Quem haveria de dizer
Mas, desse mal, estou vacinada
E, não vou, mais, padecer
Podes ser homem
Podes ser mulher
Podes ser bicho
Ou outra coisa qualquer
Para mim és excremento
Desta podre sociedade
Tuas palavras ao vento
De pé...
A MINHA VERDADE!

AUTORA: LOURDES S.

" AMIGOS "

OS MEUS AMIGOS VERDADEIROS
VÃO PROCURAR-ME
E, POR FIM, ENCONTRAR-ME!

AUTORA: LOURDES S.

" CALA-TE "

CALA-TE!
Não machuques, ouvidos rebeldes
Nem firas, olhos tenebrosos
Num olhar, maldoso e perverso
É assim que eu sou
Um grito, em verso!
Um, ser simples, mas, verdadeiro
Cala-te!
Para muitos, o que conta é o dinheiro
A fama
As posições sociais
Corpos de manequim
Estatutos
Aparência
FALSIDADE!
Mas, quando a pena desliza
Num acto, ávido e sublime
Lá vem o tumulto
E, as falsas morais
Ai, se tu fores capaz
E, ousares, publicar
Poemas, jorrados de sentires
Ou imagens, um pouco atrevidas
É melhor, saíres.
Porque, a poetiza é condenada
Sem, julgamento
Mas, longe de mim, dizer
Que a pouca vergonha é admitida
Será inocência minha...
Querer viver num mundo melhor?
Acreditar, enfim, que, todo ser humano...
É livre!!!
Não calem a minha voz
Chorem...
Sim, chorem de vergonha
Porque, tentaram, calar a boca
À POETIZA
Mas, sempre de cabeça erguida
A minha caneta, desliza!

AUTORA: LOURDES S.

" SERÁ O FIM? "

Acabaram-se, as palavras
Arrancaram-me a alma
E, no silêncio, gritei!
LOURDES S.

" MINHA MÃO "




Minha mão desliza em meu seio
Como se fosse a tua, que me percorre
E, docemente, vai descendo até à gruta
Gruta dos meus sentidos
Devaneios permitidos
E, desce, desce
E,
Molho os dedos
Com a saliva, sôfrega, de um beijo
E, acaricio, minhas entranhas
Provocando o desejo
Hoje, estou, carente
De amor
De sexo
De prazer
De dar
E, receber
Abro um pouco, mais, as pernas
Para o clítoris, cumprimentar
E, em gemidos, sufocar
Ai...Ai....Ai
Orgasmo...Onde estás tu?
E, a mão, desliza, desliza
desventra, o meu sentir
Os mamilos erectos, gritam
Num frenesim de explosão
Grita o sexo e o vulcão
Quero-te em mim
Dentro de mim
Sugo...Sugo-me
Meus dedos riem
E, o ponto g chama por mim
Nunca ninguém o sentiu
Lembrei-me de ti
Fiquei assim
Será que enlouqueci?
Não!
Sou, simplesmente...
MULHER!
AUTORA: LOURDES S.

" POEMA PARA LOUCOS...PARA LÚCIDOS "

LIGA O VÍDEO!
AGORA, SIM...
PODES, COMEÇAR, A LER-ME!
....
Poema de loucos
E,
Para loucos
Famintos...Algozes...
O calor aperta
O suor escorre
E, a imaginação, esvoaça
Nas asas do sonho
Quero ter-te em mim
Dentro de mim
E, colar nossos corpos
Neste calor sem fim
Beber...Sim, beber de teu corpo
Suores...Fragrâncias, de ti
Chamamentos...Sussurros
Que me façam querer mais
Aquilo que não tenho
Escorregar, sôfrega, faminta
No teu peito, no teu sexo
De, uma, vontade, enlouquecida
nos braços da sedução
Oh paixão dos meus sentidos
Inebriantes
Ousados
Consentidos
Num flamejar de emoções
Vulcões?
Sim!
Erupções de pele
Onde os sentidos
Todos unidos
Vibram no extasiar do toque
Teus dedos em mim
Procurando, enlouquecer
Meus seios de jasmim
Puros e doces no amamentar
De dois botões de rosa
Oh loucura do pensamento
E, tu, vês em mim
A mãe...A amiga...A amante
De momentos, loucos, sentidos
Sofridos
Na emoção, não vivida
Mas há tanto tempo, desejada
Porque eu te desejo em mim
Num tesão desmedido
Num acto, não permitido
Para quê mentir?
Sou humana...sabias?
Quero!
Quero que me toques
Faz-me, vibrar de amor
Ilumina-me!!!
Dá-me teu sémen
Na mistura de meu néctar
Sinto-me húmida,
Frenética
Desejosa
Quero!
Quero-te!
Não em música de sexo
Mas, em melodias de amor
Vibra!
Vibra comigo
Abraça-me
Faz, tua, língua, seduzir-me
Beija minha boca
Num acto de desespero
Mas não te esqueças
Teu olhar, tem, de, primeiro
Me beijar
Aí, sim, o beijo será perfeito
E as salivas se cruzarão
Num cumprimento doce
E, ao mesmo, tempo, de sofreguidão
Ai, grito...gemo
Vontades, loucas, de um sentir
E, em, teus, braços, permitir
Ousadas trocas
Dedos que buscam
Penetrando o meu interior
Masturba-me
Faz-me, sentir, teu toque
Língua, que, me, suga
Dádivas de amor....
Penetra-me, devagarinho
Em sinfonias, vibrantes
Mas, que sejam...
Extasiadas, loucuras
Oh...
Quero-te, em mim...
Dentro de mim!
Louca...Sinto-me, enlouquecer
Faminta de tesão
Faminta de ti
Quero, comer-te
Beber-te...
Nesta loucura
Numa, abençoada loucura!

Silêncio...
Escuta, os passarinhos
E, VIBRA!

AUTORA: LOURDES S.

" A UM QUERIDO AMIGO "

Com um beijo de bons dias



CITO:
"Sempre fiz da minha consciência o meu livro de moral"
Inédito sentir...
Palavras ocas...Vãs?
Não!
São, de um, ser, que é...Aquilo que é
Ele próprio.
Genuíno...Sem presunção ou prepotência
Chatinho, também, mas, seu fundo, moral,
Supera, esse, pequeno, defeito
Será que é defeito?
De gelado na mão....
Vai galgando, linha após linha, os meus poemas
Abarcando com sofreguidão, as letras, nos dizeres...
Não, dizeres, das entrelinhas
Depois, estende as mãos...E, dá
Envolve-se de carinho e imensa ternura
E, oferece, de mãos beijadas
Como se, sua vontade, fosse
Beijar, minha, covinha do queixo
Mas, limita-se, a olhar-me, fixamente
E, dizer-me, nas palavras que escuto
No silêncio de um sentir
Gosto de ti, e, tu, não sabes
E, a lágrima, cai!
Neste...
INÉDITO, SENTIR
Neste, grato, e...
INÉDITO POEMA!

AUTORA: LOURDES S.

" ESTAS, SÃO..."




Estas, são, páginas de um livro
Ainda, por escrever
Memórias
Retalhos de alma
Diários de uma paixão
Contos de fada
Emoção
São riscos
Rabiscos
Sufrágios
Gritos no silêncio
Onde a pena, desliza
Num acto, sublime de amar
Estas, são, páginas em branco
Ainda, cheias de nada
No livro, chamado...
VIDA!
São arco-íris de mil cores
E, desamores
São letras, escritas a sangue
No salgado das lágrimas
Que, humedecem meus olhos
E, beijam, minha, boca
E, eu, como, louca
Oh...Eu, deixo, deslizar
A caneta, em palavras, moucas
No ensurdecer dos ouvidos
Em gritos, sufocados
Em gemidos, ousados
Estas...
São páginas, de, um, livro... Lido
Sem, ser, escrito
E, no perceber das entrelinhas
Estas, são, páginas, Só Minhas!

AUTORA: LOURDES S.
26 Julho 2010

MEDO DE TER MEDO

http://www.youtube.com/watch?v=IDt5H6IouvU

" TENHO MEDO "
Tenho medo...
De ter medo
E, o medo, persistir
Tenho medo
De ter medo
E, não resistir
Tenho medo de ter medo
E, sufocar, esta vontade
Que, por, medo, não ouso, sentir
Tenho medo
Que meus sentidos se revoltem
E, se unam num tumulto, contra, mim
Audição
Visão
Olfacto
Tacto
Paladar
E, se, sincronizem
Num beijo,
Meigo e terno
Num beijo...
Molhado
Sensual
E, sem igual
TENHO MEDO!

AUTORA: LOURDES S.

Poema Selvagem - LS

Eu..Simplesmente.. eu - L.S.

Quando eu jamais existir - Lourdes S.

Poemas por Lourdes S.



Sente...
Sente, porque, vives
Nem que seja, por momentos
Nostálgica e triste
Sente...
Sente, sim
Não peças licença ao mundo
Porque o mesmo, não te pede licença a ti
Para te ferir, magoar, espezinhar
Não deixes, apagar
A chama da tua vela
A luz da Esperança
Sente...
Mesmo, que as mãos, que te estendem
Estejam, cheias de nada
E, recebas, somente, o vazio
Sente...
Tua alma, estremecer, de alegria
Sente...
Teu coração, vibrar de amor
Sente...
O próximo, como se fosse...
Carne da tua carne
Sangue do teu sangue
Ri...
Rejubila de felicidade
Chora...
Grita...
Vive...
MAS, SENTE!
AUTORA: LOURDES S.

Poemas sentir 1 Lourdes S.

" QUEM SABE TE VOU ENCONTRAR"

" UM CASAMENTO DE SONHO

" ONDE ESTÁ MEU SOL"

Onde está o meu SOL?

DRUÍDA, gritas, por, mim?

LOURDESSSSSSSSSSSSSSSSSSS
A PARTIR DE HOJE, CHAMAS-TE, CONA!
Sim meu dono e senhor
A partir de agora, serei, tua, escrava

DRUÍDA, entras na floresta à minha procura?

Caminho, do outro lado, ao teu encontro


De olhar radiante
Peito, saltitante
Chama ardente, sufocante
Hoje...É hoje, o dia
Um ritual de magia
A árvore, espera, por nós
Meu dono e Senhor, como é bom ver-te
Afagas meu rosto, suavemente

E, minha vontade, cresce, loucamente
Sinto fome de ti
Ânsia de teu corpo...De teu sexo
Sentir nas minhas entranhas
Teu sémen
Faz de mim a tua Sacerdotisa
A Deusa do amor
Beija-me
Ama-me
Possui-me
[photo]17209082[/photo]
Num tesão desmedido
Ardente, consentido
Onde tudo é permitido
Línguas em frenesim
Sexos em explosão
E, a saliva invade, meu vulcão
Agarro-me a teu sexo
Louca, faminta, grito
E te abarco em minha boca
Rodopio...Entrelaço-me em ti
Mãos em movimentos
Masturbatórios
Prazeres
Chuvas de estrelas
Molhando os meus cabelos
Defecas em mim, senhor?
Chicoteias-me?
15 chicotadas...
Por não te ter obedecido?
A que mais provações, tenho de me subjugar
Me render, para ser a tua deusa?
Submeto-me, a tudo...
Para ser, a tua Sacerdotisa
Depravado...Ousado sentir
Que toda a gente quer, mas não ousa admitir
Rastejo a teus pés...
E, teus, pés, beijo
Ergues-me...
Encostas-me à arvore
Que vibra, no calor vulcânico
Bebes de meu sexo
Prazeres sensuais
Penetra-me, te grito
Num acto de prazer, bendito
Dou ais...
Dou prantos
Nestes desejosos, encantos
De te tocar...Ter...Amar...
Possuir...
E, o desejo me invade
E o tesão me abraça
Nesta nossa, última, dança
Vem escrava...
Faz-me, vir, em ti
Quero dar-te, meu sémen
Cobrir teu rosto
tua boca
Tuas entranhas
Fazer-te, minha
Num ritual de fecundação
Dádiva...
Sinto-me, enlouquecer
De tanto e tanto prazer
Que, só, tu, meu Druida, me podes dar
Tu...
Feiticeiro do meu ser
Em mim, te, vou ter
E, um, dia, em ti...
Eu, vou, viver!

AUTORA: SERAPIÃ

" SONHO ARDENTE"

Quero sonhar contigo
Neste sonho fustigante
De mistério, constante
E ter-te em mim
No meu corpo ardente
Mas, de ti, ausente
Quero sonhar, me perder
Me achar, na magia do sonho
E, em teu corpo
Carente de um sopro divino
Beber contigo, um copo de vinho
E, extasiar-me num sonho, ardente

AUTORA: LOURDES S.

" MELANCOLIA...SAUDADE "




Abruptamente, a saudade, invadiu-me
Neste dia, em que o sol raiou, seus sorrisos
Quedei-me no olhar, o mar
E, nos rochedos, gravei
Ousados segredos
Em devaneio passeio
No âmago da solidão
Só eu tenho a chave
Do meu coração
Cada grão de areia
Vou apanhando, subtilmente
E, guardando, na arca da saudade
No baú do pensamento
Vou desfiando, este, rosário de penas
Alma sofrida
Murmúrio ausente de silêncio
Nas palavras gritadas ao sabor do vento
Num sufoco...Num lamento
Perpétuo a poetiza
Desintegra-se, da mulher, e, mar
E, funde-se no teu olhar
E, uma rosa de espuma
Solidária à minha tristeza
Me, vem, beijar!
AUTORA: LOURDES S.

" QUERO..."

Quero
Dar-te, tudo aquilo a que tens direito
E, extasiada, adormecer no teu peito
Quero
Quero ser a loucura
Vivida...Sentida
Quero
Permanecer em ti
Não em sonho
Mas na realidade
Do tempo, permitido, tempo
Em que me deito e descanso
Estou tão cansada
De percorrer caminhos intrínsecos
Rochedos de amargura
Penedos de mentira
Quero
Quero ser teu doce amor
E beber de teu corpo
A delicia...Sem dor
De num sonho percorrer
Finalmente...
O encanto, deste, sonhar
Quero!
AUTORA: LOURDES S.

" VEM SER O MEU SOL "

Vem ser o meu sol
E, fazer-me, brilhar
Reluzir...
Dá-me, mimo
Ternura...
Loucura...
Gosto de ti...
Sol da minha vida
Gosto de ti...
Como do sábado
Em, que, em imaginação
Fui ter contigo
E, em teus braços
Fui feliz
Gosto de ti
E do sonho
Que me fazes, sonhar
Gosto de ti
E da loucura de te amar
Gosto de ti
Nesta sonata
Gosto de ti
Porra...Não sentes?
Vem...
Vem ser o meu sol!

AUTORA: LOURDES S.

" SEI-TE DE COR "

Sei-te de cor
Nos meus sonhos
Fantasias
Loucuras desmedidas
Perversos, consentimentos
Sinceros, sentimentos
Sei-te de cor
De dia, de noite
Ao vento
À chuva
Sei-te de cor
Quando te invento
E, de ti faço
O meu mais lindo, sentimento
A minha, sublime, sonata de amor

AUTORA: LOURDES S.

" A DOR DE UMA SAUDADE "

Passei à história
De uma história, não, contada
Nem sequer, vivida
Escrita, somente
Em mão dormente
De nostalgia
Uma história de encantar
Faminta de amor
Nos versos que escrevo
E, choro de dor
Quisera, então, permitir-me
Esta saudade
Saudade de ti
Que te imaginei
Que te sonhei
Tal, era, a minha, vontade
Mas, tu não existes
E, só me resta
A dor da saudade!

AUTORA: LOURDES S.

" GRITO SEM GRITO "




É no meio do silêncio
Que, eu, grito
Um grito, silencioso
E, no silencio, escuto
Este, meu, grito...
Que ecoa na noite
Irrompo na mesma, como um trovão
Uma nostalgia
Um choro de sofreguidão
Quisera gritar
Ousar...Sufocar
Perder-me, em lamentos
Em ais, sofrimentos
E, a noite, me, escuta
Nostálgica e triste
Nesta folha, branca
Ainda, cheia, de nada
Em lágrimas, ardentes
Sufocantes, sentires
Nostálgicos de solidão
Ouso gritar teu nome
E um aperto no coração
Dispara os batimentos
Ora suaves...
Ora de uma rapidez, inexplicável
Ora agreste, como, uma, flor, silvestre
E, eu, aqui, só
Com minha, companhia
A solidão
Grito...Grito
Feroz...Aflito...
Silêncio... Sufocante, paixão
Dor...
Lamento...
Solidão...
Este, meu grito...
Sem grito!
AUTORA: LOURDES S.

"EMOÇÕES"

Arrastas-me, pelos cabelos
Num rastejar, a teus pés
Desprezas-me
Calcas-me
Espezinhas-me
E, chamas-me, em surdina

Enrosco-me em ti

Pernas entrelaçadas
Movimentos de sedução
Paixão?
Bateres de um coração

Beijos...
Famintos, que não demos
Emoções...Emoções

AUTORA: LOURDES S.

"SENTIMENTOS"

Sentimentos...Sentidos no vazio da noite
Inexplicáveis...na entoação da melodia
de um piano.
Palavras...
Ocas?
Vazias?
Simplesmente...
Palavras
E, o silêncio, desce à cidade
E, entoa no coração
Como a clave de sol
Na palma, da minha, mão
Sentimentos...
Rasgados, sentires
No vazio da noite!

AUTORA: LOURDES S.

" A LIBERDADE DE UM SONHO "

Voo nas asas do sonho
De olhar reluzente
Coração carente
Procuro-te, nos cantos do universo
E, tristemente,
Escrevo, meu verso
Nele, deposito a magia
Outrora, recebida, da tua, mão
Nessa mão estendida
E, que, afinal
Vinha...Veio...
Cheia de nada
Mas eu continuo a voar
No sonho de te encontrar
E, nesse dia....
Envolverei meu coração
De pétalas de rosa
Como um tapete,
De encantos
Para te receber, e, por, fim
Acabar com meus prantos
Sonho...
Sonhar, tocar em ti...
Uma Sonata de amor
E escrever em tons de jasmim
De verde...Mar
Azul Celestial
A liberdade...
De contigo, sonhar
Neste meu sonho
É o que me resta...
A liberdade de um sonho
Na cor púrpura...De, um, sentir!
AUTORA: LOURDES S.
8 de Junho 2010

" AS FLORES CHORAM "

Irrompo na noite
Como um tormento
No espaço vazio
De, um, triste, contentamento
Me perco, de olhos, fechados
Sonhos ousados
E, me, firo, nos espinhos
Da madrugada...Solidão

Sento-me, nas tuas, pétalas
E, embrenho-me, nelas
Escondo, meu rosto, marcado
Mas, a lágrima, cai
E, tu, minha, flor, choras, comigo
Sim...
As flores choram
Mas, as pétalas, oferecem
Como um berço, na madrugada
Solidão!
E, a lágrima!?
Teimosa, lágrima!
Que brota, o meu, coração.
AUTORA: LOURDES S.

" APRISIONADO SENTIR "



Liberta-me...
Liberta as amarras, em que me envolves
E solta-me, deste, tormento
Sufoco
Sofrimento
Em que me afogo, e, percorro
Mares de saudade
Cabelos ao vento
Chuva no rosto
Alma amargurada
Pelo desgosto
Liberta-me, já!
Como se o já, fosse, mágico
De um sentir, perfeito...Exorbitante
Querer...Fascinante
Em que no mesmo, já...Nos encontramos
Nos braços da madrugada
E nos amamos
Oh como nos amamos
No sentir, perfeito, da imperfeição
Quisera atrever-me...
Ousadias de paixão
Beijos loucos de emoção
Corpos que navegam, lascivos
Alienados...Famintos
Num acto sôfrego
De nos deleitarmos
Incandescentes, em fogo ardente
Loucos...
Sonhos desmedidos...Encantados
Nas amarras dos sentidos
Tenho dentro do peito, este, sentir
Constante...Angustiante
Esfuziante...
Liberta-me, das correntes
Em que me perco, neste, viver
E, deixa-me, em teus braços, adormecer!

AUTORA: LOURDES S.

" OFICIAL E CAVALHEIRO "

O lobo uiva, tua ausência
A ave, grita, no cume da montanha

Procurando no sol
Os raios do teu olhar
Eu, na terra, em desespero
Por ti, estou a chorar
Que é feito de ti?
Do meu...
Oficial e cavalheiro?

Cheia de Fé...
Voo, não, nas asas, do condor
Mas, nas asas das...
Pombas brancas da Esperança
E, oro aos Céus
Onde quer que estejas
Que todas as estrelas te iluminem
Os Anjos te velem
E, Deus te proteja

AUTORA: LOURDES S.

6 Junho 2010

" MEU GRANDE AMOR "

Procuro-te no cais
Na chuva
E nos vendavais
Procuro-te, no sol
Nas estrelas
Nos montes
Nos vales da saudade
Nas colinas da melancolia
Nas estradas, longínquas, da vida
Também, sofregamente...
Nos mares tempestuosos
De uma luta, naufragada
Invento...Nas páginas da vida
Intemporais sentires
Que o espírito eleva
Na minha, incessante, procura
Interiorizo um sentimento
E levito no sonho...
O sonho da poetisa
Na noite escura, julguei...
Que, só, as estrelas, luziam, mas, não
Também, o meu, coração
Reluzia, como se fosse um rubi
Incandescente...Vulcânico
De desejos, escondidos
E, aprisionados
E, no tempo, perdidos.
Ousei escrever, sentidos
Num cristal, azul, índigo
E nos prateados fios do meu cabelo
As marcas de tempo vividos
Vivifiquei a alma
Ao dá-la, de mãos, estendidas
E soletrei em teu peito
Memórias esquecidas
No templo do teu sexo
Saciei minha sede
E, alimentei-me, de bagos de uvas
Que teus seios, me, ofertavam
Na tua boca, senti
O doce, dos morangos
E, extasiamo-nos...
Nas salivas que trocamos
O cheiro afrodisíaco
Que inalava da tua pele
Misturava-se à fragrância
Dos odores dos meus poros
Com luxúria, me dei
E, em ti, me deitei
Teus olhos
Minhas, estrelas, cadentes
Teus beijos,
Doces, ternuras, ausentes
E, todo, este, fulgor,
Em toques, penetrantes
Em bocas, unidas, salivantes
Tesão ao rubro
Esfusiante, voluptuoso
Vibrante, tocante,
Sedutor...
Num rastejar, erótico
De por ti chamar
E, não, te, Ver...
E, no ter, que não possuo
Nem escuto, a melodia, celestial
Música para, deleitar, os meus ouvidos
E, em sincronia, a união dos sentidos
Tudo, explodimos...
Na magia da arte de amar
Uníssono!!!
Estou rubicunda...
Pelos, meus, pensamentos
Oh meu grande amor
Por ti, tanto, esperei
Supliquei...
Tanto chamei em prantos de loucura
Tanto procurei em sonhos exaltados
Nesta, exaustão, dou-me, por, vencida
E, tristemente, constato, que...
Tu, só existes, dentro de mim
Meu grande...Grande amor!
AUTORA: LOURDES S.

5 Junho 2010

" PARA REFLECTIR...A MORTE DE UM ANJO."

"Como mãe, que sou...
Senti-me, na obrigação moral de publicar, a carta...
Esta, de uma, criança!
O titulo, a imagem e o vídeo, são adaptações, minhas"

...
Devo ser estúpida
Devo ser muito má
Porque outro motivo
Mamã está tão zangada?...
...
Queria ser melhor
Queria não ser feia
Então, talvez minha mãe
Me queira abraçar...
...
Não devia falar
Não devia fazer mal
Porque contrário
Me vão fechar o dia todo em casa...
...
Quando acordo sempre estou só,
A casa está escura por horas e horas
Quando minha mãe regressa
trata-me bem, ainda
Que ela, não queira abraçar-me...
...
Não faças nenhum ruído
Acabo de ouvir a porta
Meu pai chegou
Bêbado, de um bar...
...
Escuto
A gritar meu nome
E contra uma parede
me lançar...
...
Trato de esconder-me
Do seu horrível olhar
Não aguento a ansiedade
Me sinto assustada...
...
Encontro-me chorando
Grita-me
Insulta-me
Diz-me que todos os seus
problemas, são por minha culpa...
...
Começa-me a bater
E gritando
Tento me soltar
E corro chorando...
...
Caio no chão
Os meus ossos
Doem-me
Papá me diz
Palavras que não as entendo...
...
"Perdoa-me" lhe grito
Mas já é muito tarde
Seu rosto está zangado
Parece que explode...
...
Os golpes e as palavras
Me doem de verdade
Só peço ao papá, Deus
Misericórdia e piedade...
...
Por fim, termina,
E, caminha para a porta
Enquanto eu fico no chão
Quieta e quase morta...
...
Meu nome é SARAH,
Tenho 3 anos de idade,
Esta noite,
Meu pai...
MATOU-ME...











4 Junho 2010

" FOLHA...CAÍDA...PENA "

Sou uma folha, caída
Roubada, ao Outono da melancolia
Numa, noite...
de nostalgia
A sangue, escrevo
E, a pena, desliza
No âmago da saudade
Esta, sim...
É uma, verdade!
INACABADO
LS.

" OS GRITOS DO PALHAÇO"



Em surdina, escuto...
Os gritos do palhaço
Quase, me, sinto...Surda
Muda....
Prostrada, no cansaço
Da verdade, mentira
De, um, abraço
Da lágrima, caída
Feita, palhaço
E, eu...
Em gargalhada, sonora
Corro pela vida fora
Levito em pensamento
E, grito
E, neste, meu grito
Constante, persistente
Infinito...
Escuto o som da tua voz
Também, um, grito?
Oh gritos de um palhaço
Aflito...
A vida é um circo
Passamos a vida a entreter
como um palhaço num circo
descolorido e sem alma....
Bom fim de semana...
Beijo
"gritos"de um palhaço
Junta-te, a mim...Irmão
Já somos, dois...
PALHAÇOS
No palco da vida
Mas, o circo, está ao rubro
Em, gargalhada, desmedida!
Vês?
Mesmo, em silêncio
Escuto, teu, grito
E, te, abraço
Mesmo, no infinito!
Vejo!
Vejo as pessoas a olharem
para os nossos rostos pintados
com as aguarelas que as vida nos impregnou...
Enfim maninha, servimos para fazer rir os outros
Bem!...Vou até ao meu camarim, retocar o rosto
uma singela lágrima poderá atraiçoar
o fim do espectáculo.....
Singelas, lágrimas, caídas
A cortina, fechou
E, o palhaço, chorou
Fim da actuação
Deste, palco, das nossas, vidas!

AUTORA: LOURDES S.

" BRINCANDO COM O FOGO"

Quero ser uma borboleta
e voar para o teu ombro
beijar teu rosto, e, fugir
regressar de mansinho à noite
e sem que dês por isso
adormecer-te no meu regaço
e quando a aurora surge
acordar-te com mil afectos e sussurrar-te,
Bom dia....Está na hora de levantar
Já percebi....não queres acordar
ESTA-SE TÃO BEM
DEIXA -ME ESTAR MAIS UM POUCO
AINDA É CEDO, E, ESTÁ FRIO LÁ FORA
Encosta-te a mim
está calor
mas eu refresco teu corpo
com a bater das minhas asas
mas neste fogo que me invade
quero sair do casulo
e divagar
sonhar...sonhar
delirar
hoje, deu-me para isto
acordei com vontade de amar
UFFFFFFFFFFFFFF ESTÁS QUENTE DE MAIS. CHEGA PARA LÁ. ..
VÁ... UMMMMMMMMMMM
Faz do meu calor o cálice que te inebria
e do meu suor....imagina água fria
silencias-te neste divagar
repudias-me
prendes-me
atrais-me
afastas-me
POIS AFASTO-TE, DO NÃO QUER ESTAR...
AO QUENTINHO DO AMOR
NESTA MANHÃ DE NEVOEIRO FAZ FRIO
E ENTRE LENÇOIS DE LINHO
E COM SUAVE MUSICA
NOS CONFORTAMOS
HUMMMMMMMMMMMMMMMM
AS HORAS PASSAM, E, CADA VEZ, O CALOR É MAIS INTENSO
É um fogo que arde sem se ver
Perguntaste pelo amor na solidão
E, o Céu respondeu-te
está mesmo, na tua mão
Olha....hoje, leva-me a dançar
PODE SER. VAMOS AO APOLO
DANÇAS DE SALÃO
E, é no tango que eu deslizo
e me arrasto pelo chão
VESTE AQUELE, VESTIDO, MAIS, LEVE QUE TIVERES
sim
meu vestido preto
que no esvoaçar, se denota, a liga de flor vermelha
e eu roço-me em ti
de rostos colados
inebriados
desejos
tesões sufocados
oprimidos
nesta arte sublime
de erotizar
PORRA... JÁ ESTÁS, TODA MOLHADA
Estamos...Bebendo nosso néctar
Num sentir
vulcânico
De, numa, loucura...
Erotizar....Este sedutor tango...Que contigo estou a dançar
Vem
leva-me em teus braços
e deixa-me enlouquecer no calor da tua boca
e baixinho muito baixinho,
para que ninguém nos escute
te perguntar...
Em lamentos
Sempre vens me amar?
Anda...
Vamos, dançar!
Neste fogo, que, nos abrasa
Vem...
Vamo-nos, incendiar!

AUTORA: LOURDES S.

" ENCONTRO COM O NADA"

Encontra-te, comigo
No local do esquecimento
Sei...
Não, não sei
Mas, sei
Não vais aparecer
E, eu, vou morar
Na rua da saudade
Por fim esquecida
Vem...
Encontra-te, comigo
No beco, sem saída
És tudo?
Oh
Afinal, não és nada
Nem dia
Nem sombra
Nem noite
Nem madrugada
És memória, rasgada
No amanhã
Que, ontem...
Não existiu
Mas...Contudo...
A minha maior arma
Continua a ser...
O MEU SORRISO!
AUTORA: LOURDES S.